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Pelo menos 42 civis são massacrados República Democrática do Congo

<p>Quatorze pessoas foram mortas atingidas por facões e machados na madrugada deste domingo no território de Beni, no leste da República Democrática do Congo (RDC), relataram autoridades locais</p>

Agências de Notícias - publicado em 14/08/16

Pelo menos 42 civis morreram no sábado em Beni, cidade do leste da República Democrática do Congo, em um massacre atribuído a rebeldes ugandeses.

O prefeito de Beni, Edmond Masumbuko, lamentou as mortes em uma mensagem de rádio, em que informou o balanço de mortos em 42 pessoas.

Já presidente da sociedade civil da região, Edmond Masumbuko, informou que há 46 vítimas fatais e que 34 casas foram queimadas.

O governo decretou três dias de luto nacional.

Durante o dia, o porta-voz do exército, o tenente Mak Azukay informou à AFP sobre o massacre, atribuído a supostos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF) de Uganda.

“Acabamos de encontrar os corpos” no bairro Rwangoma de Beni, acrescentou o porta-voz contactado por telefone a partir de Goma, capital da província de Kivu do Norte.

“Já há 35 corpos no necrotério do hospital de Beni”, disse Gilbert Kambale, presidente da sociedade civil da cidade.

Rwangoma é um bairro periférico de Beni, cidade fronteiriça com o parque de Virunga (lugar onde se refugiam grupos armados), no norte de Kivu do Norte.

O ataque foi registrado 72 horas após uma viagem do presidente Joseph Kabila pela região, onde prometeu fazer todo o possível para impor a paz e a segurança.

“O presidente da República passou por aqui e agora nos matam!”, disse Gilbert Kambale.

O ataque foi registrado entre as 19h00 e as 23h00 (14h00 e 18h00 de Brasília), disse a fonte.

As forças da ADF se esquivaram das posições do exército para “massacrar a população em represália” pelas operações das forças de segurança na zona.

A cidade e o território de Beni, no norte da província de Kivu do Norte, registraram desde outubro de 2014 uma série de massacres que deixaram até agora 600 civis mortos.

(AFP)

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