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Dois terços dos idiomas usam sons similares para objetos comuns

White letters isolated on white background © Andrea Crisante / Shutterstock – pt

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Agências de Notícias - publicado em 12/09/16

Cerca de dois terços dos 6.000 idiomas falados no mundo usam sons similares para descrever os conceitos e objetos mais comuns, segundo um estudo linguístico internacional publicado na segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

O artigo desafia um dos princípios fundamentais da linguística, segundo o qual a relação entre o som de uma palavra e o seu significado é completamente arbitrário.

“Estes padrões simbólicos de sons aparecem repetidas vezes ao redor do mundo, independentemente da dispersão geográfica dos humanos e da linhagem da língua”, diz Morten Christiansen, professor de psicologia na Universidade Cornell, em Nova York.

“Parece haver algo sobre a condição humana que conduz a estes padrões. Não sabemos o que é, mas sabemos que está lá”, acrescentou Christiansen, diretor do Laboratório de Neurociências Cognitivas de Cornell.

Para o estudo, cientistas analisaram dezenas de palavras do vocabulário básico em 62% dos mais de 6.000 idiomas atuais do mundo, como pronomes, partes do corpo, animais, adjetivos e verbos para descrever movimentos.

Não todas, mas “uma proporção considerável das 100 palavras do vocabulário básico tem uma forte associação com tipos específicos de sons da fala humana”, afirma o estudo.

Por exemplo, na maioria dos idiomas, a palavra para “nariz” tem maior probabilidade de incluir os sons “neh” ou “oo” (como no inglês, “nose”), afirma o estudo.

A palavra para “língua” é “susceptível de ter” a letra ‘l’, e os sons do ‘r’ costumam aparecer nas palavras para “vermelho” (“red, em inglês) e “redondo”.

“Não quer dizer que todas as palavras têm estes sons, mas a relação é mais forte do que esperávamos”, acrescentou Christiansen.

São necessárias, porém, mais pesquisas para entender porque alguns sons estão vinculados a certas palavras.

Os coautores do estudo trabalham na Universidade de Zurique (Suíça), na Universidade de Leiden (Holanda), no Instituto Max Planck para a História da Ciência (Alemanha) e na Universidade de Leipzig (Alemanha).

(AFP)

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