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A ciência comprova: bonecas Barbie afetam autoestima das meninas

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Pixabay

Aleteia Brasil - publicado em 19/09/16

Estudo confirma o que já se suspeitava sobre a relação entre os “padrões de beleza” da boneca e a saúde mental das crianças

A publicação Body Image veiculou uma pesquisa que confirmou o que meio mundo já sabia sobre a boneca Barbie: o seu modelo de corpo impõe um suposto “padrão de beleza” que é prejudicial para a imagem que as meninas têm de si próprias.

Um levantamento realizado pelo site Rehabs.com demonstrou que as proporções da boneca são tão inverossímeis que, se a Barbie fosse uma mulher de verdade, o tamanho minúsculo da sua cintura só comportaria um rim, o pescoço não poderia sustentar a cabeça e, por conta da dimensão de suas pernas e da configuração de seus pés, ela não conseguiria andar a não ser de quatro. Em suma: o tal “padrão de beleza Barbie” é impossível para qualquer mulher saudável.

A pesquisa publicada pela Body Image também avaliou cientificamente a influência desse tipo de boneca na autoestima das meninas.

Os pesquisadores acompanharam grupos de meninas de 6 a 8 anos enquanto elas brincavam com Barbies tradicionais e com bonecas inspiradas na protagonista do musical Hairspray, Tracy Turnblad. O resultado foi óbvio: as meninas que brincavam com as bonecas mais realistas desenvolviam uma visão muito mais positiva sobre o seu próprio corpo.

Embora estas pesquisas sejam recentes, o assunto vem de longa data. Após anos de críticas e pressões, a Mattel lançou em janeiro de 2016 novos modelos de corpo para a sua boneca, o que permite que as meninas possam brincar sem alimentar distorções sobre a sua própria natureza.

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Crianças
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