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Papa: rezar é lutar; não é refugiar-se num mundo ideal

Pope Francis general audience October 12, 2016.

© Antoine Mekary / ALETEIA

<p> Pope Francis leads his weekly general audience in St. Peter&#039;s Square in Vatican City, October 12, 2016. &copy; Antoine Mekary / ALETEIA</p>

Vatican News - publicado em 16/10/16

O Papa Francisco presidiu na manhã desta domingo (16/10), na Praça S. Pedro, à Santa Missa com o rito de canonização de sete novos santos.

No início da celebração eucarística, com a participação de milhares de fiéis, foram canonizados: Salomão Leclercq (1745-1792), José Sanchez do Río (1913-1928), Manuel González Garcia (1877-1940), Ludovico Pavoni (1784-1849), Afonso Maria Fusco (1839-1910), Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906) e José Gabriel do Rosário Brochero (1840-1914). Estavam presentes na Praça delegações oficiais dos cinco países de proveniência dos santos: Itália, Argentina, México, França e Espanha.

Apoiar-se uns nos outros

Em sua homilia, o Pontífice destacou a importância da oração, que aparece no centro das leituras bíblicas deste domingo.

No episódio da batalha contra Amalec, Moisés está de pé no topo da colina com os braços erguidos; mas de vez em quando, com o peso, seus braços caem e, nesses momentos, o povo perde; então Aarão e Hur fizeram Moisés sentar-se numa pedra e sustentavam os seus braços erguidos até à vitória final.

“Este é o estilo de vida espiritual que a Igreja nos pede: não para vencer a guerra, mas para vencer a paz!”, ressaltou o Papa.

No episódio de Moisés, há uma lição importante: o compromisso da oração exige que nos apoiemos uns aos outros. O cansaço é inevitável,, mas com o apoio dos irmãos a nossa oração pode continuar, até que o Senhor conclua a sua obra.

Orar sempre, sem desfalecer

Na segunda leitura, São Paulo recomenda a Timóteo que permaneça firme naquilo que aprendeu e acredite firmemente. Contudo, também Timóteo não pode perseverar sozinho, sem a oração. “Não uma oração esporádica, intermitente, mas feita como Jesus ensina no Evangelho de hoje: ‘orar sempre, sem desfalecer’. Esta é a maneira cristã de agir: ser firme na oração para se manter firme na fé e no testemunho”, explicou Francisco.

Quando o desânimo aparecer, acrescentou o Papa, devemos nos recordar que não estamos sós, fazemos parte de um Corpo. Somos membros do Corpo de Cristo, a Igreja. E só na Igreja e graças à oração da Igreja é que podemos permanecer firmes na fé e no testemunho.

Rezar é lutar

Rezar, prosseguiu, não é refugiar-se num mundo ideal, não é evadir-se numa falsa tranquilidade egoísta. Pelo contrário, rezar é lutar e deixar que o próprio Espírito Santo reze em nós. É o Espírito Santo que nos ensina a rezar, guia na oração e faz rezar como filhos.

As sete testemunhas que hoje foram canonizadas também travaram o bom combate da fé e do amor através da oração. “Que Deus nos conceda também a nós, pelo exemplo e intercessão delas, ser homens e mulheres de oração; gritar a Deus dia e noite, sem nos cansarmos; deixar que o Espírito Santo reze em nós, e orar apoiando-nos mutuamente para permanecermos com os braços erguidos, até que vença a Misericórdia Divina”, foi a oração final do Papa.

(Rádio Vaticano)

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