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ENEM 2016: uma redação sobre Tolerância Religiosa

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O Catequista - publicado em 09/11/16
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Uma interessante reflexão sobre o tema da redação do ENEM deste anoGabarita, Povo Católico!

O MEC propôs o tema “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil” para a redação do ENEM 2016. Que legal! Seria essa uma tentativa de esquerdar um pouco mais os nossos jovens ou de finalmente endireitá-los? Em todo o caso nós de O Catequista resolvemos dar a nossa contribuição e apresentar nossa redação também!

A intolerância religiosa no Brasil é algo absolutamente evidente e talvez um dos maiores problemas desse país. Discorda? Bem, vejamos… segundo o IBGE, 92% da população brasileira é religiosa, sendo 86% cristã e 65%… católica! Dito isto, como explicar que a esmagadora maioria das políticas públicas e da produção cultural sejam dedicadas a desconstruir e combater os valores da quase totalidade da população? Tanta forçação de barra só pode ser intolerância religiosa!

Nos perguntamos também: como explicar nosso judiciário tentando criar cada vez mais oportunidades para que a indústria do aborto se instale no país? A última desculpa esfarrapada foi a epidemia de Zika, que quase se tornou mais um motivo para matar bebês, com o devido apoio de toda a grande mídia.

Aliás, vale lembrar a repercussão da PL 5069/2013 que fecha a brecha para ao aborto indiscriminado no país (saiba mais aqui). Ela nem foi a plenário ainda (apenas passou na Comissão de Constituição e Justiça) e já foi alvo de amplo mimimi de todos os lados. O engraçado é que quando se fala em religião, os defensores do aborto imediatamente tentam desqualificar qualquer argumentação. Ora… mas esse argumento não representaria 92% da população? Só pode ser intolerância.

Como explicar a avacalhação do conceito de família? Recentemente a justiça reconheceu a união civil homossexual, a poligamia (com a alcunha fofa de “poliamor”) e a onda continua… Agora os professores querem garantir que as crianças já saiam avacalhadas da escola, por meio da ideologia de gênero. Legal! As famílias mandam seus filhos para a escola e a educação que o país oferece os coloca contra os pais e seus valores religiosos. Só pode ser intolerância.

Como explicar a hostilidade contra políticos que se digam religiosos? Ué… eles não representam a quase totalidade da população? Pois mesmo assim, falam em tirar crucifixos das repartições públicas, em não misturar política com valores religiosos e conduzem o país rumo a um sistema absolutamente incompatível com qualquer religiosidade (comunismo/socialismo). Será que querem tirar 92% da população do poder? Isso não era uma democracia? Só pode ser intolerância.

Como explicar uma produção cultural sustentada acintosamente com o dinheiro do povo e que parece só saber explorar temas contra a família e a religião? Isso sem contar as vezes em que cometem vilipêndio explícito, desrespeitando símbolos cristãos. Só pode ser intolerância.

ENEM

 

Enfim. Como explicar esse país? Como explicar tanto desrespeito com a maioria da população, que é cristã? Só pode ser… hmmm… Pensando bem, depois de tudo isso, retiro o que eu disse.

Retiro mesmo. Não é intolerância. Uma parcela tão grande da população não deveria ficar calada diante de tanto desprezo pelos seus valores. Não deveria votar em políticos que fossem contra a família ou contra a vida. Não deveria dar audiência para quem debochasse de nossos símbolos religiosos. Não deveria tentar esconder sua religiosidade em nome de um tal “laicismo” que na verdade é apenas ateísmo.

Nosso problema é a TOLERÂNCIA.

 

(via Catequista)