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Dinamarca suspende acolhida de refugiados proposta pela ONU

<p>Migrantes aguardam para desembarcar depois de serem resgatados, no porto de Salerno, Itália, no dia 5 de maio de 2015</p>

Agências de Notícias - publicado em 22/11/16

A Dinamarca anunciou nesta terça-feira (22) que não vai receber – até segunda ordem – a cota anual de cerca de 500 refugiados proposta pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

A decisão foi anunciada pela ministra dinamarquesa da Imigração e da Integração, Ingrid Støjberg, durante uma reunião da Comissão Parlamentar sobre a Imigração, retransmitida on-line.

“Isso dará às prefeituras um pouco de pausa e de espaço para cuidar melhor dos que já chegaram aqui”, declarou.

Støjberg, que representa a restritiva política de imigração do governo de centro-direita da Dinamarca, anunciou em agosto passado que a acolhida prevista para este ano de 491 refugiados foi adiada.

“A Dinamarca tem a responsabilidade de ajudar as pessoas que querem se refugiar, mas também temos a responsabilidade de manter a coesão econômica, social e cultural da Dinamarca”, justificou.

A decisão foi aprovada por dois dos maiores partidos do Parlamento, e que não integram o governo: os social-democratas e o Partido Popular Dinamarquês (anti-imigração).

País de 5,7 milhões de habitantes, a Dinamarca registrou, como seus vizinhos, um pico dos pedidos de asilo em 2015 (21 mil), caindo em 2016 (5.700 até agora), em razão do fechamento de múltiplas fronteiras na Europa.

A passagem pelo território de inúmeros migrantes que buscam chegar à Suécia levou o governo a tomar uma série de medidas dissuasivas, incluindo a possibilidade de confiscar bens para ajudar a pagar sua acomodação.

(AFP)

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