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Mais de 100.000 iraquianos deslocados pela batalha de Mossul

<p>Um combatente curdo iraquiano (peshmerga) atira em militantes do Estado Islâmico, do topo do monte Zardak, ao leste de Mossul, em 9 de setembro de 2014</p>

Agências de Notícias - publicado em 18/12/16

Mais de 100.000 pessoas foram deslocadas por causa da grande operação do exército iraquiano para recuperar Mossul, segunda maior cidade do Iraque, informou neste domingo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O Iraque iniciou a operação para conquistar Mossul, a última cidade iraquiana sob poder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), em 17 de outubro.

Desde que teve início a batalha, 103.872 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas , a maioria delas procedentes da província de Nínive, que tem Mossul como capital, explica a OIM.

O ministro iraquiano de Migração e Deslocados, Jasem Mohamed al Jaff, disse à AFP que 118.000 pessoas foram deslocadas desde o início da operação, número que inclui aquelas que fugiram da área de Hawijah, em outra província, sob controle do EI.

Organizações humanitárias advertiram que o número de deslocados pela operação militar poderia alcançar ou superar um milhão de pessoas.

As forças da unidade de elite antiterrorista do Iraque avançaram pela zona leste de Mossul e reconquistaram quase metade desta área.

O avanço das forças da frente sul foi interrompido, enquanto a frente norte não conseguiu entrar na localidade.

Ao oeste de Mossul, as forças paramilitares iraquianas tentam recuperar o controle de Tal Afar, que fica entre esta cidade e a Síria, mas ainda não conseguiram iniciar o ataque contra a localidade.

O grupo EI conquistou amplas zonas ao norte e oeste de Bagdá em 2014, mas as forças iraquianas recuperaram grande parte do território desde então.

(AFP)

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