Um curta-metragem sobre a solidão dos idosos. É de cortar o coração
Milhões de idosos, neste país e em todo o mundo, passam semanas e até meses sem falar com ninguém. Eles são profundamente solitários.
Quando uma cultura não tem espaço para os idosos e suas sabedorias e dons, essa cultura fica pobre.
Este premiado curta-metragem de Laura Stewart retrata a vida cotidiana de um homem idoso acompanhado por uma “bolha”. O que exatamente a “bolha” representa não é claro – talvez seja uma projeção de si mesmo ou uma criança travessa que agora é crescida. Talvez, seja a memória de sua falecida esposa ou uma outra pessoa. O que quer que a bolha represente, manifesta-se como um iminente e cinzento vazio na vida do homem, algo que não está mais lá. A transformação da bolha do cinza para o colorido traz a ideia de que a companhia e o relacionamento representam para nós – é como passar do cinza solitário para o colorido com companhia. Nós não fomos feitos para ficarmos sozinhos. Veja: