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Como posso mandar uma carta ao Papa Francisco?

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Inma Alvarez - publicado em 18/01/17
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O caminho a ser seguido para que sua correspondência chegue ao Papa“Uma ligação mudou a minha vida: o Papa Francisco me disse que, se fosse preciso, ele batizaria o meu filho.” Quem conta isso é Anna, uma jovem romana que, ao ficar grávida, descobriu que o pai da criança era casado e não tinha intenção alguma de cuidar do filho nem de continuar com ela.

Apesar de tudo, ela decidiu continuar com a gravidez e, como desabafo, já que se sentia solitária e infeliz, escreveu uma carta ao Papa Francisco há alguns meses. Para a sua surpresa, há poucos dias, ela recebeu uma ligação do Pontífice em pessoa, quem a motivou e lhe deu esperança, garantindo-lhe que, se tiver problemas pela sua condição de mãe solteira, ele mesmo batizaria o menino.

Como esta, o Papa Francisco recebe centenas de cartas por dia, milhares por semana. Algumas das pessoas que lhe escrevem recebem uma ligação pessoal do Papa; outras recebem uma resposta por escrito, com a ajuda dos seus colaboradores. Mas todas são lidas e atendidas, por meio de um escritório da Secretaria de Estado, que organiza a correspondência do Papa.

Sempre foi possível enviar uma carta ao Papa, tanto a Francisco como aos seus predecessores. Mas, sem dúvida, o Papa Francisco, com seu estilo pastoral simples e popular, amante dos gestos “fora do programa”, gerou grande simpatia.

A melhor maneira de se comunicar com o Papa é por meio da carta em papel. Ele não tem e-mail público e, como é compreensível, não retuíta nem escreve mensagens pessoais aos seus milhões de seguidores no Twitter.

Não importa em que idioma será escrita a carta. Ela só precisa ser enviada para o seguinte endereço:

Sua Santidade Papa Francisco
00120 – Cidade do Vaticano

E para ver o Papa, o que fazer?

Ver o Papa Francisco é sempre gratuito, mas, para poder participar de uma audiência ou encontro, há algumas regras específicas. Não há nenhum requisito para participar do Ângelus na Praça de São Pedro; basta estar lá ao meio-dia do domingo. No entanto, para as audiências gerais das quartas-feiras e demais encontros, é preciso solicitar um bilhete.

Quem organiza estas autorizações é a Prefeitura da Casa Pontifícia. Para as audiências das quartas-feiras (que costumam ser na Sala Paulo VI), é necessário enviar um fax ou carta, ou ligar, das 9h às 13h (horário local), indicando o dia em que se deseja participar e o número de participantes. Os bilhetes são retirados antes do evento, no escritório situado no Portão de Bronze, na colunata da direita, na Praça de São Pedro. Para mais detalhes, clique aqui.

Outra questão são as audiências privadas, que devem ser solicitadas diretamente com a Prefeitura, bem como a participação nos atos públicos, como viagens e missas. Em cada caso, o Vaticano informa sobre a forma de conseguir bilhetes de acesso, por meio da Prefeitura ou das páginas especiais criadas em cada caso, como ocorre, por exemplo, nas JMJ, quando quem organiza o evento não é a Santa Sé.

Mas, conseguir tocá-lo, receber uma bênção espontânea, um sorriso, ou que o papamóvel pare na frente da pessoa e o Papa a cumprimente, ou que beije uma criança? Nunca se sabe, este Papa é imprevisível!

(Adaptado do artigo original de Aleteia Espanha de Inma Álvares)