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Exorcista da vida real comenta impacto do livro e filme “O Exorcista”, cujo autor faleceu neste mês

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Aleteia Brasil - publicado em 26/01/17
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Pe. Fortea: “Para realizar os seus planos, Deus pode escolher qualquer pessoa, elevá-la às alturas e devolvê-la ao seu lugar” Faleceu neste mês, aos 89 anos, o escritor norte-americano William Peter Blatty, autor do livro “O Exorcista“, publicado em 1971. A obra ficou na lista dos mais vendidos do New York Times durante 17 semanas, superando 13 milhões de exemplares só nos Estados Unidos. Blatty foi também o roteirista da adaptação da obra para o cinema: o filme, dirigido por William Friedkin em 1973, lhe rendeu o Oscar de melhor roteiro adaptado (ganhou ainda o de melhor som e foi a única produção de terror em todos os tempos a ser indicada ao Oscar de melhor filme).

A trama se baseia em um caso real, documentado em 1949 na cidade norte-americana de Saint Louis, envolvendo um adolescente de 14 anos identificado pelos pseudônimos “Roland Doe” e “Robbie Mannheim”. O garoto passou a ser possuído pelo demônio depois de brincar com o famigerado tabuleiro da “ouija”. No livro e no filme, porém, quem sofre a possessão é uma menina de 12 anos.

A morte de William Peter Blatty levou o conhecido exorcista espanhol pe. José Antonio Fortea a comentar o impacto do livro e do filme. Confira algumas declarações do sacerdote, veiculadas pela ACI Digital:

Blatty não voltou a escrever nenhuma obra famosa e o diretor do filme, Friedkin, não voltou a dirigir nenhum filme memorável em toda a sua vida. Dá a impressão de que Deus escolheu este escritor e este diretor para um sucesso mundial na década de 1970 a fim de recordar a realidade da existência do demônio e do poder do exorcismo. Sem exagero, podemos afirmar que o que toda uma geração ficou sabendo sobre o exorcismo foi aquilo a que assistiram neste filme. Para realizar os seus planos, Deus pode escolher qualquer pessoa, elevá-la às alturas e devolvê-la ao seu lugar. É interessante o poder de um filme. Milhões de pessoas no mundo inteiro, que não acreditam em milagres, nem em nada extraordinário, ficaram profundamente impressionadas e abertas à possibilidade de que houvesse ‘algo’”.

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