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Conheça os gestos e posturas que o ajudarão a viver melhor a missa (2)

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Pe. Henry Vargas Holguín - publicado em 08/02/17
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As partes da missa e seu sentido explicados de maneira simples(Para ler a primeira parte deste artigo, clique aqui)

IV. Rito da comunhão

A. Pai-Nosso: oração conjunta entre sacerdotes e fiéis. Como prática de piedade, se você costuma elevar suas mãos ou segurar nas mãos de outras pessoas para rezar o Pai-Nosso, sugere-se que não se force outras pessoas a seguirem sua prática pessoal, pois algumas podem se distrair com isso e não prestar atenção à oração em si.

B. Embolismo: é uma oração exclusiva do sacerdote, que desenvolve a última petição do Pai-Nosso para toda a comunidade dos fiéis: a libertação do poder do mal. O povo conclui com a doxologia: “Vosso é o Reino, o poder e a glória…”.

C. Saudação da paz: este é um momento de muitos abusos e motivo de desordem; é preciso manter o clima de recolhimento e silêncio. O fiel saúda somente quem está ao seu lado, pois é só uma saudação de paz. Neste momento, é necessário evitar algumas ações, tais como:

1. A introdução de um “canto da paz”, inexistente no rito romano.

2. Deslocamento dos fiéis para dar a saudação da paz.

3. Que o padre saia do altar para dar a paz aos fiéis.

4. Que a saudação da paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências entre os presentes (cf. carta circular da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sobre o rito da paz, n. 6).

Se você precisa se reconciliar com alguém (ainda que esteja ausente), faça isso durante a missa, cumprindo o que o Senhor diz: “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta
” (Mt 5, 23-24). Portanto, o rito da saudação de paz não é um momento de esticar exageradamente o braço, saudar à distância, dar voltas inteiras ou fazer deslocamentos.

D. Cordeiro de Deus e fração do pão: o sacerdote toma o pão consagrado, parte-o sobre a patena e deixar cair uma parte dele no cálice, dizendo uma oração em particular para significar a unidade do Corpo e Sangue do Senhor, ou seja, do Corpo de Cristo Jesus vivente e glorioso na obra da redenção.

E. Rito de procissão de comunhão e canto de comunhão: o canto de comunhão, ao qual todos os fiéis se unem em pé, comungando ou não, dura até que o último fiel comungue.

O ideal é comungar na boca, se possível de joelhos.

A comunhão na mão é uma opção, mas a forma geral e ideal da Igreja é a recepção da comunhão na boca e de joelhos como ato de absoluto respeito ao Santíssimo Sacramento.

Ainda que a Igreja o permita, não é aconselhável fazer uso desnecessário e sem razão desta prática. Você estará recebendo o próprio Deus, e cada particular que fica em suas mãos ou cai é uma profanação ao Santíssimo.

É desejável que os fiéis recebam o Corpo do Senhor das hóstias consagradas nessa mesma missa e, nos casos previstos, participem do cálice. Cheios de alegria, nós nos aproximamos para receber Jesus, pão da vida.

Antes de comungar, fazemos um ato de humildade e de fé. O sacerdote faz uma genuflexão, toma o pão consagrado e, elevando-o sobre a patena, mostra-o ao povo, dizendo: “Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Felizes os convidados para a ceia do Senhor”. Os fiéis respondem: “Senhor, eu não sou digno…”, usando as palavras do centurião de Cafarnaum quando se reconheceu indigno de receber Jesus em sua casa.

Chamamos Jesus de “Cordeiro” à semelhança dos cordeiros que eram sacrificados no templo, mas com uma grande diferença: os cordeiros do templo não tiravam o pecado do mundo, enquanto o “Cordeiro de Deus” o faz.

A comunhão é um dom que o Senhor oferece aos fiéis por meio de um ministro autorizado. Imita-se um gesto do Senhor: “Ele o deu, dizendo: tomai…”. Por este motivo, a Igreja não admite que os fiéis tomem por si mesmos o pão consagrado e o cálice sagrado, nem que o passem um ao outro.

F. Tempo amplo de silêncio: depois que o último fiel comunga e o sacerdote guarda a reserva de hóstias no sacrário, os fiéis se sentam ou se ajoelham e oram em particular.

G. Oração após a comunhão: todos os fiéis ficam em pé e suplicam os frutos do mistério celebrado, para terminar a súplica do povo de Deus e também para concluir todo o rito de comunhão.

H. Momento para eventuais avisos paroquiais

V. Rito de conclusão

A. Bênção: o povo recebe a bênção fazendo o sinal da cruz em silêncio.

B. Cântico final: depois do cântico, os fiéis podem sair da igreja. O momento da saída é extensão do momento sagrado da missa. Ainda haverá pessoas orando, desejando estender seu momento pessoal de intimidade com Deus; seja compreensivo diante de suas necessidades particulares e suas devoções, colaborando com o silêncio.

VI. Apêndice

– Orações privadas do sacerdote: são feitas em silêncio em diferentes momentos da missa: no ato penitencial, antes de proclamar o Evangelho, depois do Evangelho, no momento do lavatório das mãos, na fração do Pão, depois do Cordeiro de Deus, no momento de comungar etc.

– Silêncios durante a missa: precisam ser guardados também os momentos de silêncio no momento correspondente. Sua função depende do momento: no ato penitencial e depois do convite a orar, cada um se recolhe em si mesmo; mas, terminada a leitura ou a homilia, todos meditam brevemente sobre o que escutaram; e depois da comunhão, louvam Deus em seu coração e oram.

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