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Irã adverte os que usam “linguagem ameaçadora”

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Agências de Notícias - publicado em 10/02/17

Milhões de iranianos estão nas ruas de todo o país nesta sexta-feira para celebrar o 38º aniversário da revolução islâmica de 1979

O povo do Irã provocará o arrependimento daqueles que usam “linguagem ameaçadora”, afirmou nesta sexta-feira o presidente Hassan Rohani por ocasião do 38º aniversário da revolução islâmica, em um momento de tensão com o presidente americano Donald Trump.

“É necessário falar com o povo iraniano com respeito. O povo iraniano fará com que se arrependa qualquer um que use linguagem ameaçadora”, declarou Rohani, que participou em Teerã na celebração do aniversário, que reuniu centenas de milhares de pessoas.

“As manifestações com milhões de iranianos mostram a potência do Irã islâmico”, completou, antes de pronunciar um discurso em uma grande praça da capital.

“Esta presença é uma resposta às mentiras dos novos dirigentes da Casa Branca”, disse.

Milhões de iranianos estão nas ruas de todo o país nesta sexta-feira para celebrar o 38º aniversário da revolução islâmica de 1979, em una demonstração de força contra a política hostil do presidente americano Donald Trump em relação ao Irã.

Em Teerã, centenas de milhares de pessoas seguiam para a grande praça Azadi (Liberdade), de acordo com imagens exibidas pela televisão estatal, que também informou sobre manifestações em outras cidades.

Os manifestantes exibiam cartazes com frases como “Morte aos Estados Unidos”, pisavam em bandeiras americanas e agitavam fotos de Trump, do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e da primeira-ministra britânica Theresa May.

“Os iranianos não temem as ameaças”, afirmava uma legenda.

Os manifestantes também exibiam fotos do aiatolá Ali Khamenei, o guia supremo do país, que na terça-feira pediu aos iranianos que respondessem às ameaças do presidente Trump com as manifestações desta sexta-feira.

Desde a chegada de Trump à Casa Branca em 20 de janeiro, a tensão aumentou entre Estados Unidos e Irã, que romperam relações diplomáticas em abril de 1980.

O presidente Trump criticou o acordo sobre o programa nuclear assinado pelo Irã e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China), além da Alemanha.

O Congresso dos Estados Unidos votou recentemente novas sanções contra o Irã após um teste de míssil.

(AFP)

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