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Bombeiro adota bebê que ele ajudou a nascer em uma emergência

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Zoe Romanowsky - publicado em 15/02/17
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“Era para ser”, diz o papai orgulhosoO dia estava calmo no sempre ocupado posto do Corpo de Bombeiros de Myrtle Beach, Carolina do Sul, quando naquele 11 de novembro de 2011 entrou uma chamada de emergência. O bombeiro Marc Hadden, que trabalhava com a unidade médica, estava jantando no meio do seu plantão de 24 horas e teve que pular na ambulância e sair para a ocorrência. Ele e seu parceiro encontraram uma mulher em trabalho de parto e, logo que a colocaram na ambulância, ela estava pronta para dar à luz. Pela primeira vez em 20 anos de trabalho, Hadden assumiu o comando, como conta a reportagem da CBS News.

O bombeiro mal sabia que, naquele momento, estava ajudando a sua filha a respirar pela primeira vez.

A equipe pediu apoio e correu para o hospital. Enquanto Hadden preenchia a papelada rotineira, ele ouviu uma enfermeira dizer que a nova mãe havia pedido que a bebê fosse para a adoção. Hadden e sua esposa Rebecca já estavam esperando para adotar uma criança. Incapaz de ter mais filhos depois de seu segundo, eles tinham procurado pela adoção e oraram para isso, mas achavam que era muito difícil conseguir. Meio-brincando, Hadden disse para a enfermeira: “Jogue meu nome no chapéu se este bebê estiver sendo adotado”.

A enfermeira disse para ele ir falar com a mãe. Com um pouco de hesitação, Hadden se apresentou, contou a ela sobre sua família, suas circunstâncias e o desejo deles de adotar. No dia seguinte, Rebecca foi conhecer a mãe biológica da criança. “Com os nossos dois filhos nós tivemos o apoio de nossas famílias, auxílio e uma tonelada de coisas”, disse  Hadden. “Essa mãe não teve nada. Nem a família dela estava lá”, acrescentou.

Apenas 48 horas depois, a família de Hadden teve a custódia da menina, a quem deram o nome de Rebecca Grace – “Gracie” – e, em Março de 2012, o processo de adoção foi concluído.

“Era para ser”, disse Hadden. “Tudo que aconteceu naquele dia mudou: meu posto, atribuições, localização. Muitas coisas aconteceram e fizeram nos sentir 100% seguros”.

Hadden disse à CBS que o nome Grace se tornou extremamente adequado ao longo dos anos. “Ela é uma criança incrível”, diz ele. Agora com cinco anos de idade, Gracie “adora brincar com seus irmãos e vestir-se como sua mãe, mas ela adora ouvir a história de como seu ‘pai’ a atendeu na parte de trás de uma ambulância”.

“Nossa ligação é extremamente forte. Ela é parte da família, e nós a amamos mais do que a vida”, disse Hadden. “Nós não mudaríamos nada. Faríamos tudo de novo, se pudéssemos’, finalizou o pai orgulhoso.

 

 

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