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EI retrocede em Mossul e EUA envia reforços à Síria

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Agências de Notícias - publicado em 10/03/17
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As tropas perseguem os franco-atiradores e percorrem os bairros para desativar as bombas que os extremistas espalharamO grupo Estado Islâmico (EI) segue perdendo terreno em Mossul diante das forças iraquianas e está sob forte pressão na Síria, onde os Estados Unidos duplicarão sua presença militar na luta contra os jihadistas.

Os Estados Unidos planejam agregar 400 soldados aos 500 militares americanos já presentes no norte da Síria, onde apoiam a ofensiva que a aliança de combatentes curdos e árabes realiza contra Raqa, bastião sírio do EI.

No Iraque, o comando conjunto de operações, que coordena a luta contra o EI no país, anunciou que as unidades de elite retomaram o bairro de Mualemin, no oeste de Mossul.

As tropas perseguem os franco-atiradores e percorrem os bairros para desativar as bombas que os extremistas espalharam pelas ruas, as casas ou as lojas, indicou à AFP o coronel Abdel Amir al-Mohamedawi, das Forças de Intervenção Rápida, a unidade de elite do ministério do Interior.

Mas “até o momento, o comando não deu ordem para avançar em direção à Cidade Velha”, bairro densamente povoado e onde os combates se anunciam árduos, disse Amir al-Mohammedawi à AFP.

– “Escudos humanos” -As organizações humanitárias temem pela vida das centenas de milhares de habitantes que seguem no oeste de Mossul, onde a comida e os medicamentos são escassos.

Um total de 50.000 pessoas conseguiram fugir dali e chegar aos campos de deslocados, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

“Em Mossul éramos escudos humanos em poder do EI”, disse Abdel Razak Ahmed, um funcionário de 25 anos que fugiu da batalha.

“A vida era difícil, tínhamos fome, não comíamos nada que não fosse pão e tahine”, contou outro deslocado.

A pressão também cresce em torno dos extremistas no norte da vizinha Síria, sobretudo por parte dos Estados Unidos.

Os marines americanos instalaram uma bateria de artilharia com canhões de 155 mm para apoiar a ofensiva de uma aliança árabe-curda, as Forças Democráticas Sírias (FDS), sobre Raqa, o reduto do EI na Síria.

Além disso, os 500 soldados americanos presentes na zona podem receber a ajuda de outros 400 membros das forças especiais, segundo a imprensa americana.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que 14 civis, entre eles seis crianças, morreram em um povoado do norte da Síria em supostos bombardeios da coalizão internacional liderada por Washington.

Este povoado, Al Matab, se situa perto de uma estrada estratégica entre Raqa e Deir Ezzor, capital da província vizinha, que as FDS bloquearam na segunda-feira.

Segundo o responsável americano que anunciou a fuga de Bagdadi, o EI cedeu 65% do território que controlava na Síria e no Iraque, no apogeu de sua expansão em 2014, e perdeu a metade de seus combatentes desde então.

(AFP)

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