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Estrelas além do tempo: lutar contra o preconceito é uma obrigação

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Projeções de Fé - publicado em 11/03/17
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Que este filme possa nos auxiliar a ficarmos alertas aos casos de discriminação, e sejamos luz e auxílio para aqueles que sofrem com o preconceitoSinopse: Enquanto os EUA disputam com a Rússia o envio do primeiro homem ao espaço, a NASA encontra em um grupo de matemáticas afro-americanas o talento que foi responsável pelas maiores operações na história dos EUA. Baseado na história real de três dessas mulheres, conhecidas como “computadores humanos”, o longa mostra como foi o lançamento do astronauta John Glenn em órbita. Dorothy Vaughn, Mary Jackson e Katherine Johnson superaram preconceitos de raças e de gênero e se transformaram em heroínas.

Três mulheres negras conseguem o que era pensado ser impossível durante a década de 1960 no estado da Virgínia (EUA): serem melhores que os homens brancos na NASA.

O ótimo filme baseado em fatos reais nos mostra como a segregação racial cria barreiras na humanidade, e ao mesmo tempo, que devemos lutar contra essas injustiças ainda que de forma escondida. Além do preconceito pelo sexo, as três mulheres negras sofriam o preconceito pela cor, mesmo mostrando suas capacidades intelectuais, mas não desistiram diante dos obstáculos e mostraram que eram capazes.

A Igreja Católica se posicionava contra a segregação racial que ocorria nos Estados Unidos, tanto que chegou a unir forças com o Reverendo Martin Luther King como podemos ver neste artigo do site O Catequista – O dia em que Martin Luther King fez padres voltarem a usar batina.

Este preconceito já foi apontado pelo Papa Leão XIII, na Encíclica Em Plurimis, enviada aos bispos do Brasil quando da abolição da escravatura:

Mesmo os mais sábios do mundo pagão, filósofos ilustres e jurisconsultos cultos, ultrajando o sentimento comum da humanidade, conseguiram persuadir a si mesmos e aos outros de que a escravidão era simplesmente uma condição necessária da natureza. Nem hesitaram em afirmar que a classe de escravos era muito inferior aos homens livres tanto na inteligência como na perfeição do desenvolvimento corporal e, portanto, que os escravos, como coisas que querem a razão e o sentido, deveriam em todas as coisas ser instrumentos da vontade, porém imprudentes e indignos, de seus senhores. Tais doutrinas inumanas e perversas devem ser especialmente detestadas; pois, uma vez que são aceitos, não há forma de opressão tão perversa, mas que ela se defenderá sob alguma cor de legalidade e justiça.

Que este filme possa nos auxiliar a ficarmos alertas aos casos de discriminação, e sejamos luz e auxílio para aqueles que sofrem com o preconceito.

BOM

Ficha técnica:

Gênero: Drama.
Direção: Theodore Melfi.
Roteiro: Allison Schroeder, Margot Lee Shetterly, Theodore Melfi.
Elenco: Aldis Hodge, Ariana Neal, Donna Biscoe, Glen Powell, Janelle Monáe, Jim Parsons, Ken Strunk, Kevin Costner, Kimberly Quinn, Kirsten Dunst, Kurt Krause, Lidya Jewett, Mahershala Ali, Octavia Spencer, Olek Krupa, Taraji P. Henson.
Produção: Donna Gigliotti, Jenno Topping, Peter Chernin, Pharrell Williams, Theodore Melfi.
Trilha Sonora: Benjamin Wallfisch, Hans Zimmer, Pharrell Williams.
Duração: 127 min.
Ano: 2016.
País: Estados Unidos.
Distribuidora: Fox Film.
Estúdio: Chernin Entertainment / Fox 2000 Pictures / Levantine Films.
Classificação: livre.

Trailer

 

(via Projeções de Fé)

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