Militares americanos estimam que o maior bastião urbano dos extremistas Síria está praticamente isolado
Cerca de 300 famílias de combatentes do Estado Islâmico (EI) deixaram desde sexta-feira (10) a cidade síria de Raqqa, enquanto se prepara o ataque final a facção terrorista.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), “300 famílias de combatentes estrangeiros do EI deixaram a cidade de Raqqa e refugiaram-se nas províncias de Deir Ezzor, mais a leste, e Hama, mais a oeste”.
Combatentes curdos e árabes da Síria apoiados por Washington lançaram em novembro uma ofensiva para assumir o controle de Raqqa, tendo nas últimas semanas cortado as principais estradas que ligam a cidade ao exterior, abrindo caminho para a ofensiva final.
As Forças Democráticas da Síria (SDS) estão agora a apenas 8 km ao nordeste de Raqqa.
“As famílias dos jihadistas conseguiram atravessar o rio Eufrates em barcos e fugir” pelo sul, indicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
Militares americanos estimam que o maior bastião urbano dos extremistas Síria está praticamente isolado dos demais territórios. Segundo a inteligência americana, os líderes do EI começaram a deixar Raqqa para locais mais seguros.
O rio Eufrates forma a fronteira natural entre as províncias de Aleppo e de Raqqa.
(AFP)