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Mais de 1,2 milhão de pedidos de asilo na UE em 2016

ATHENS, GREECE - FEBRUARY 6, 2017: Migrants block the entrance of the Hellinikon camp in Athens in protest at poor living condition, during a visit of Greek Immigration Minister (unseen). The demonstration broke out at the former Hellinikon airport, near Athens, which houses hundreds of predominantly Afghan migrants who had announced a hunger strike hours earlier. A disused Olympic park, Hellinikon houses over 1,500 migrants who say the run-down stadiums are unsuited to long-term habitation. At the start of the major influx in 2015, Afghans were originally viewed as refugees and allowed to continue their journey from Greece to other countries in Europe. But many now face deportation -- despite growing insecurity that saw civilian casualties in Afghanistan hit a record high in 2016 -- after a disputed deal between EU and Kabul to send migrants back. Photo by LOUISA GOULIAMAKI / AFP

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Agências de Notícias - publicado em 16/03/17
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Mais de 1,2 milhão de pedidos de asilo foram registrados nos países da UE em 2016, um número próximo do recorde do ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Serviço Europeu de Estatísticas, Eurostat.

Os sírios (334.800), os afegãos (183.000) e iraquianos (127.000) se mantiveram como “as três principais nacionalidades das pessoas que procuram proteção internacional”, afirma Eurostat.

E a Alemanha ainda é, de longe, o país onde a maioria dos novos pedidos foram registrados (722.300 em 2016, ou 60% do total), seguida pela Itália (121.200), França (76.000) e Grécia (49.900).

Em 2015, os países da UE experimentaram o nível mais elevado já registrado, com cerca de 1,26 milhão de requerentes de asilo. Em comparação, em 2014, cerca de 562.000 pedidos de asilo foram contabilizados.

O ano de 2016 foi marcado por uma queda significativa nas chegadas de migrantes na costa grega, após a conclusão em março de um pacto migratório da UE com Ancara para conter as travessias do Mar Egeu.

De acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), houve cerca de 363.000 chegadas à Europa por mar em 2016, contra mais de um milhão em 2015.

O fato de o número de pedidos de asilo publicado pela Eurostat ter se mantido quase tão elevado em 2016 com em 2015, apesar desta queda, pode ser explicado pelos prazos de registo de pedidos e porque os pedidos nem sempre são registrados no momento da chegada na Europa.

Em proporção à população de cada país, as estatísticas mostram que em 2016 o maior número de pedidos de asilo foi registado na Alemanha, com a Grécia, Áustria, Malta e Luxemburgo atrás.

Quanto aos números mais baixos, sempre em relação à população, foram observados na Eslováquia, Portugal, Romênia, República Tcheca e Estônia.

Estes dados do Eurostat referem-se aos “primo-candidatos”, ou seja, as pessoas que procuram pela primeira vez asilo nos países da UE. O total europeu pode incluir alguns casos de pessoas que entraram com requisições em diversos países.

(AFP)

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