O segredo do sucesso das mentes colaborativas: você não tem que competir com seus subordinados.O conceito de trabalho colaborativo é cada vez mais relevante num mundo globalizado e interconectado. O trabalho e o pensamento colaborativos permitem que as organizações se integrem de forma eficaz e passem a valorizar os investimentos em cada membro da empresa.
Um organização que estimula o trabalho colaborativo está mais preparada para se adaptar e responder mais rapidamente aos desafios que a cercam.
Em uma recente publicação, são descritas diversas atitudes características de uma mente colaborativa:
- Usa sua influência para conectar com os demais; não para competir com eles;
- Lidera como um servidor;
- Encara as diferenças como oportunidades, não como ameaças;
- Semeia o paradigma de que todos devem ganhar;
- Promove abertamente as possibilidades de mudança, sem buscar os culpados pelos erros;
- Fomenta o intercâmbio de ideias para criar valor;
- Valoriza a interdependência entre os membros da equipe. (Dwana Markova e Angie McCarthur)
Esta atitude vital de abertura e cooperação deve estar presente na cultura organizacional e nutrir os diversos processos de formação e sistemas de avaliação. Deve-se recompensar os membros da equipe não só pelo atingimento das metas pessoais, mas também pelo desempenho da equipe.
Uma das competências-chave que deve ser estimulada é a capacidade de ir ao encontro das necessidades dos outros. Desta forma, gera-se um clima de cooperação e integração na equipe, visando o bem comum da organização.
É um desafio alcançar os objetivos entre os departamento. Em algumas ocasiões, as contribuições de um grupo se opõem às dos outros, gerando rivalidade e superposição de funções, ao invés de sinergia e complementariedade.
Nestes casos, o líder deverá identificar as características pessoais e as da equipe que podem contribuir com a visão comum nos seguintes aspectos: visão de conjunto, capacidade analítica, criatividade, entre outras. Assim, cada um enriquecerá e complementará a dinâmica organizacional de forma análoga a uma sinfonia, em que cada instrumento é necessário e insubstituível.
Por Carlos Muñoz Gallardo. Artigo originalmente publicado por Centro de Estudios Católicos