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Que doença eu tenho, doutor Google?

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Monica Costa - publicado em 30/03/17

Conselhos para quem costuma pesquisar assuntos de saúde na internet

Atire a primeira pedra quem nunca foi direto para o Google pesquisar o nome da doença e seus tratamentos depois de sair do consultório médico com uma informação importante sobre sua saúde!

Alguns estudos falam que mais de 50% das pessoas conectadas à internet neste momento estão pesquisando informações sobre saúde de forma direta ou indireta e, o que é mais importante, que a informação que elas vão encontrar impactarão em suas decisões.

Na internet, existem mais de 10 milhões de páginas sobre saúde. Estas páginas desenvolvem aplicativos que estão cada dia mais disponíveis nos tablets e smartphones. As informações também se movem através de fóruns e redes sociais. De fato, saúde, viagem e jogos são os principais temas mais presentes na internet e que motivam o desenvolvimento de novos produtos tecnológicos.

O que queremos é nos transformar em especialistas em nossas doenças. Isso é bom, porque um cidadão informado é um paciente empoderado, que quer tomar suas decisões sobre sua saúde e sua doença.

No entanto, na internet tem de tudo: informação validada e não-validada, rumores, mentiras e falsos conselhos. Durante um tempo, foram desenvolvidos selos de qualidade que garantiam que a informação de determinada página tinha suporte científico e não incluía informações falsas.

Entretanto, muitas informações de saúde não ficam só nas páginas oficiais. Fóruns, Twitter, Facebook e até mensagens de WhatsApp compartilham avisos sobre hipotéticos ou reais efeitos secundários de medicamentos, dietas que curam doenças e pedidos de ajuda financeira para supostas crianças doentes.

Como diferenciar uma informação verdadeira de uma falsa?

Não é fácil. Primeiro porque, muitas vezes, a informação pode ter algo de verdade e algo de mentira ou aproveitar uma informação real, fora de contexto, para levar a conclusões que não são reais. Segundo porque elucidar a realidade requer tempo, esforço e espírito crítico. Terceiro porque, às vezes, nos deparamos com um post com opiniões simplistas demais (há quem acha que a acupuntura pode ajudar e há quem acha que não. As duas opções podem ser válidas).

Alguns conselhos:

  1. A princípio, desconfie dos milagres (que não provenham de um santo). A saúde é uma ciência e qualquer medicamento, tratamento ou técnica médica antes de ser validada deve passar por um processo muito complexo e rigoroso de revisão científica que deixa rastro documental. Veja se há estudos que comprovem os resultados que o tratamento promete. Qualquer post que não contenha demonstração é uma opinião, não uma informação científica.
  2. Desconfie das teorias conspiratórias. Evidentemente, o objetivo final das empresas farmacêuticas é ganhar dinheiro. Mas, como acontece com as outras empresas, elas o fazem oferecendo à sociedade um produto que seja útil e necessário. Neste caso, estamos falando de um dos segmentos mais controlados e regulamentados do mundo.
  3. Tire um tempo para checar as fontes. Qualquer informação que não tenha uma fonte científica pode ser incerta ou expressar uma simples opinião. Válida ou não, mas uma opinião. Se a informação cita estudos e pesquisas, procure o estudo a que se refere para checar quem o promoveu e se tem seriedade.
  4. Confie nos profissionais. Busque informações na internet, aprenda com sua doença, seus tratamentos, suas medicações. Mas, sobretudo, confie em seu médico, que é quem mais sabe.
  5. Use a internet para se relacionar. Encontrar pessoas que sofrem o mesmo problema que você, que possam oferecer recursos e acompanhamento, certamente o ajudará a viver a sua doença de um jeito mais positivo.

Tags:
InternetSaúde
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