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10 belos nomes bíblicos para dar aos meninos

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Sempre Família - publicado em 03/04/17
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Para quem deseja que o filho tenha um nome de origem bíblica, aqui vão algumas sugestõesEscolher o nome de um filho é uma grande tarefa. Nessa hora, todo mundo quer dar palpite: a avó materna acha legal homenagear o bisavô, a avó paterna acha que repetir o nome do pai é bonito e o irmão mais velho inventa de querer que o bebê tenha o nome de seu herói favorito. São tantas opiniões que no fim das contas o importante é o significado que ele tem e o que representa para os pais da criança. Os nomes bíblicos são fonte de inspirações para muitos casais, porque além do que representam, ainda carregam consigo a história de grandes homens e mulheres. Separamos aqui nessa lista alguns desses nomes para meninos.

Depois de ler, veja também a lista de nomes bíblicos para meninas.

Benjamim: o “filho da felicidade” ou o “bem-amado”. Benjamim foi o filho mais novo de Jacó e Raquel e sua mãe morreu durante o parto. Antes de falecer ela o chamou de Bem-Oni, que significa “filho de minha dor”, mas Jacó decidiu chamá-lo Benjamim. A partir dele nasceu umas das 12 tribos de Israel. Sua história pode ser conhecida no capítulo 35 do livro de Gênesis.

Emanuel: “Deus está conosco”. É uma das maneiras de chamar Jesus Cristo e vem de uma promessa citada em Isaías 7, onde se lê: “ “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel“.  O nome Emanuel significa “Deus conosco“. Em Mateus 1 pode-se ler sobre isso também.

Davi: pode significar “o amado” e “o querido”. Davi foi ungido por Samuel e o Espírito de Deus passou a habitar nele. Ao derrotar o gigante Golias, quando ainda era adolescente, acabou irritando ao rei Saul e anos mais tarde, com a morte dele, se tornou rei de Judá e depois de toda Israel. Cometeu erros graves, mas o reconhecimento do amor de Deus fez com que ele se arrependesse. Foi um grande homem e de sua linhagem nasceu Jesus. Sua história está nos dois livros de Samuel.

Daniel: significa “Deus é meu juiz”. Um dos profetas hebreus, Daniel viveu durante o período em que os judeus foram cativos na Babilônia, e foi escolhido para trabalhar para o rei, junto com outros jovens inteligentes como ele. Mesmo sendo treinado para exercer funções reais e aprendendo sobre a cultura babilônica, ele não se esqueceu de Deus. A ele e aos outros foi designado que comessem a comida que o rei mandava, mas ele não o fez, e passou a se alimentar com vegetais. Ainda assim, após dez dias estava mais saudável do que todos os outros. Em outro episódio ele foi jogado em uma cova com leões, quando o novo rei, Dario, criou uma lei proibindo qualquer petição que não fosse dirigida ao rei. Na manhã seguinte Daniel ainda estava vivo, o que fez o rei crer no Deus verdadeiro.

Felipe: “amigo de cavalos”. Há mais de um Felipe na bíblia e um deles é o apóstolo. Ele foi instrumento de Deus no chamado de Natanael. O outro conhecido é o evangelizador que, ao encontrar um eunuco etíope, falou-lhe sobre a fé em Jesus e lhe anunciou o evangelho. Pode-se conhecer sobre os dois nos livros de Atos e João.

Gabriel: “homem de Deus”. Foi o anjo Gabriel que anunciou a Maria a vinda de Jesus. Antes já havia sido responsável por dizer a Daniel, que a visão que ele havia tido, era sobre o fim dos tempos. Mais tarde, novamente a Gabriel, falou sobre a profecia das setenta semanas e sobre a vinda do Cristo. Também foi ele o responsável por contar a Zacarias que sua esposa, Isabel, ficaria grávida.

Levi: significa “ligado” ou “unido”. Levi foi o terceiro filho de Jacó com sua primeira esposa, Lia. A partir dele nasceu uma das tribos de Israel, os levitas. Os membros dessa tribo eram cantores e tocavam instrumentos, no tempo do rei Davi. Eles cuidavam do templo construído por Salomão, na manutenção e guarda e outras atividades que eram realizadas naquele espaço. No capítulo 35 de Gênesis é possível saber mais sobre Levi. É também o nome do apóstolo Mateus, o cobrador de impostos.

João: “o Senhor é gracioso”. O apóstolo João, antes de caminhar com Cristo, se juntou a outro João, o Batista e que era filho de Isabel, parente de Maria, a mãe de Jesus. Deixou o ofício de pescador para estar com Jesus e com os apóstolos. Ele era um dos mais próximos do mestre – o único a acompanhá-lo em sua paixão e morte – e foi chamado de discípulo amado.

José: “aquele que acrescenta” ou “Deus multiplica”. Na Bíblia, destacam-se dois personagens com esse nome. José, filho de Jacó, tornou-se o preferido do pai, porque era o primeiro que Jacó teve com Raquel. Jacó amava tanto Raquel, que trabalhou sete anos por sua irmã Lia e depois outro sete para poder casar com ela. O favoritismo de José acabou criando uma antipatia com os outros irmãos. Quando ele contou um sonho em que via lua e estrelas se curvando diante dele, eles se irritaram e venderam José a um mercador de escravos. No Egito foi vendido a Potifar, oficial do rei, e a esposa de Potifar tentou seduzi-lo. Ele negou e ela fez de tudo para que fosse preso. Na prisão ficou conhecido por interpretar sonhos, o que o fez chegar até Faraó, que fez dele governador do Egito e foi assim que reencontrou sua família novamente. O outro José é o esposo de Maria, que teve a delicada missão de cuidar dela e de Jesus, como seu pai adotivo. Chamado de “homem justo” pela Escritura, Deus o guiava por meio de sonhos.

Samuel: significa “Deus ouve”. Samuel foi um profeta e último juiz de Israel. Ele também foi o filho tão desejado de Ana, uma das mulheres de Elcana e que era estéril. Samuel liderou o exército de Israel em uma batalha contra os filisteus. Quando ficou em idade avançada colocou seus filhos como juízes, mas diante de seus erros, o povo pediu um rei para eles. Samuel ungiu Saul e este, alguns anos depois, se afastou de Deus. Deus pediu então que Samuel ungisse um novo rei, que foi Davi.

 

(via Sempre Família)