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Eles passaram 71 anos casados e morreram com 4 minutos de diferença um do outro

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Cerith Gardiner - publicado em 10/04/17

Marido e mulher estavam internados em hospitais diferentes; ela não sabia que o esposo tinha falecido

No altar, há 71 anos, a jovem noiva Vera Russell prometeu que seria fiel ao seu marido “até que a morte os separasse”. O que ela nunca poderia imaginar é que ela ficaria apenas quatro minutos de sua vida viúva. Sim, a mulher de 91 anos morreu quatro minutos depois de seu marido, Wilf, de 93 anos. A morte dela aconteceu às 6:54 minutos do dia 29 de março, a três milhas de distância do esposo. Ambos estavam internados em hospitais diferentes.

Wilf e Vera Russell se conheceram na adolescência e se envolveram nas tenras idades de 16 e 18 anos. Depois de lutar pela Força Aérea Real na Segunda Guerra Mundial, Wilf retornou para casa e eles se casaram em 5 de setembro de 1945. O casal teve três filhos, cinco netos, sete bisnetos e dois tataranetos.

De acordo com sua neta Stephanie Welch, o casal nunca tinha passado uma noite separado até Wilf “ter sido diagnosticado com demência, há um ano. Meses atrás, ele precisou ir para a casa de cuidados especiais.” Sua esposa o visitou muitas vezes, mas Welch explica: “minha mãe foi vê-lo recentemente e ele não a reconheceu; a saúde dele começou a piorar a partir daquele dia.”

Quando Welch foi visitar a sua avó no hospital, ela disse que Vera “abriu os olhos e perguntou onde estava Wilf.” Ela ainda acrescentou que a última coisa que sua avó disse foi “Nós somos um casal perfeito, não somos?” Ela morreu sem saber que seu marido tinha falecido, mas Welch acredita que “ela estava esperando ele ir primeiro. Ela estava com o coração partido”.

Embora o final tenha sido doloroso, os Russell compartilharam uma bela história de amor. Eles conseguiram apoiar um ao outro, mesmo com a idade muito avançada, o que não é surpresa quando se olha para a pesquisa que comprovou que pessoas casadas tendem a viver mais tempo do que quem vive sozinho, devido ao apoio emocional e funcional criado na meia-idade. E esse casal parecia ter criado um vínculo único. Mesmo separados, podiam sentir a presença um do outro – praticamente deixando esta vida de mãos dadas para ir para a próxima. A família organizou um funeral conjunto.

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