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Alemanha proíbe parcialmente uso do véu integral

Iraqi women – pt

© SAFIN HAMED / AFP

Yazidi women look on at Al-Tun Kopri health centre, located half way between the northern Iraqi city of Kirkuk and Arbil, after they were released with around 200 mostly elderly members of Iraq's Yazidi minority near Kirkuk on January 17, 2015 after being held by the Islamic State jihadist group for more than five months. Medical teams from the Kurdistan Regional Government carried out blood tests and provided emergency care to the group of Yazidis, many of whom looked sick and distraught. Yazidi officials and rights activists say thousands of members of their Kurdish-speaking community are still in captivity. AFP PHOTO / SAFIN HAMID

Agências de Notícias - publicado em 28/04/17

Os deputados alemães adotaram, nesta quinta-feira (27), uma lei que proíbe o uso do véu integral por funcionários públicos.

Recentemente, o país acolheu mais de um milhão de refugiados, muitos deles muçulmanos.

O texto obriga os servidores a manter o rosto totalmente descoberto no exercício de suas funções, mas não proíbe o uso do véu integral no espaço público.

A lei é aplicada a funcionários e agentes públicos, incluindo juízes, militares e membros de comissões eleitorais.

“O Estado deve se apresentar de forma neutra tanto ideológica como religiosamente”, estabelece o texto, acrescentando que as autoridades poderão exigir das pessoas que descubram o rosto “para sua identificação”.

“A integração implica também que nos expressemos claramente e que transmitamos a outras culturas nossos valores e os limites da nossa tolerância”, declarou o ministro do Interior, Thomas de Maizière.

Os partidos de extrema direita pediam a proibição total do véu integral, em sintonia com a legislação da França, que adotou a medida em 2011.

A lei, que será votada agora no Bundesrat, a câmara alta do Parlamento, é adotada meses antes das eleições legislativas de 24 de setembro, que terá a imigração como um dos pontos centrais da campanha.

Nesta quinta-feira, os deputados também adotaram uma série de medidas para prevenir atentados extremistas, incluindo a exigência do uso de tornozeleira eletrônica para suspeitos considerados especialmente violentos ou que possam representar ameaça à segurança.

Os deputados também validaram a criação de uma base de dados comum às polícias regionais e federal, e um endurecimento das penas por agressão a policiais, militares e membros dos serviços de emergência.

(AFP)

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