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Quando o abraço da mamãe é mais forte do que a morte

Jamie

Família Ogg

Aleteia Brasil - publicado em 11/05/17

Os médicos declararam a morte do bebê prematuro. Mas o amor, a vida e um abraço de 2 horas discordaram dessa opinião "técnica"!

Os pequenos gêmeos australianos Emily e Jamie Ogg nasceram prematuros. Enquanto a menininha resistiu ao parto complicado, o menino, após 20 minutos de aparente fracasso na luta pela vida, foi declarado morto pelos médicos.

Nascido na 27ª semana de gestação, com apenas 900 gramas, Jamie foi entregue à mãe, Kate, e ao pai, David, para se despedirem do filhinho que mal acabara de vir à luz.

Quanto recebeu a notícia trágica, a mamãe desenrolou um cobertor para envolver o pequeno, colocou-o próximo ao seu peito e, emocionada, começou a conversar com ele enquanto o abraçava. Kate não conseguia se separar do filhinho. Foram nada menos que duas horas de abraço; duas horas de um abraço que ela queria que jamais acabasse.

Ao longo desse tempo em que a mamãe acariciava o filho “morto” e conversava com ele, Jamie começou, inexplicavelmente, a demonstrar sinais de vida!

Foi então que a mãe colocou um pouco do próprio leite materno em seu dedo e com ele tocou nos lábios do menininho, que se pôs a chorar!

“Nós estávamos tentando convencê-lo a ficar. Eu contei a ele qual ia ser o nome dele, contei que ele tinha uma irmãzinha gêmea. E, de repente, ele começou a ofegar e abriu os olhinhos! Ele respirava enquanto segurava no dedo do Dave”, relatou Kate ao jornal britânico Daily Mail.

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Para essa mãe que se recusou a perder o filho tão facilmente para a morte, o contato com a pele foi vital para a reação de Jamie. E esse método tem nome: “mãe canguru”. As mães acabam agindo como “incubadoras humanas” e o seu contato de pele mantém o bebê aquecido. Normalmente, o método é usado com bebês de baixo peso, evitando o risco de infecção nas incubadoras tradicionais.

Embora se trate de um método cuja eficácia já é comprovada, o caso específico de Jamie desafiou – e continua desafiando – a compreensão dos médicos, porque o bebezinho tinha chegado a ser de fato declarado morto. Ele permaneceu inerte durante duas longas horas até finalmente “reviver”! O que aconteceu? O que teria acontecido se a mamãe tivesse se rendido de imediato à declaração dos médicos?

Há muito a se levar em conta neste caso impressionante. E uma das lições mais claras é que, muitas vezes, a vida só precisa de mais uma chance e o frágil só precisa de mais um abraço.

E quer saber como estão Jamie e sua irmãzinha Emily hoje?

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Família Ogg

Tags:
BebêsMaternidadeVida
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