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EUA: dívida das famílias supera níveis da crise de 2008

John Santiago, William McInerney

AP Photo

Traders John Santiago, left, and William McInerney, right, work on the floor of the New York Stock Exchange, Tuesday, May 13, 2014. The Standard & Poor's 500 index crossed above 1,900 for the first time Tuesday as investors assessed news on retail sales. DirecTV gained on reports that the AT&T is poised to buy the company for nearly $50 billion. (AP Photo)

Agências de Notícias - publicado em 17/05/17

A dívida das famílias superou seu ponto mais alto na crise de 2008 e mostra uma recuperação dos empréstimos aos consumidores – disse o Federal Reserve de Nova York nesta quarta-feira (17).

São três anos consecutivos de crescente demanda de créditos, o que mostra que os consumidores e as famílias castigados pela Grande Recessão de 2008-09 voltam a poder pedir dinheiro emprestado.

No total, a dívida das famílias chegou a US$ 12,73 trilhões no primeiro trimestre de 2017, superando, assim, os US$ 12,68 trilhões no terceiro trimestre de 2008, em meio à eclosão da crise financeira mundial.

“Quase nove anos depois, a dívida das famílias finalmente superou seu auge de 2008, e aqueles que emprestaram estão hoje em uma situação bastante diferente”, disse em um comunicado o analista Donghoon Lee, do Fed de Nova York.

O novo recorde de endividamento não deve ser celebrado, nem gerar alarme, afirmou Lee.

A taxa de inadimplência melhorou significativamente desde a recessão e continua sendo baixa, mas ainda há algumas preocupações.

O calote aos pagamentos de empréstimos para automóveis, ou de cartões de crédito, tende a subir, e os empréstimos aos estudantes continuam sendo bem altos, relatou Lee.

Também cresceram a morosidade e as execuções das hipotecas, as quais permanecem, contudo, em níveis historicamente baixos, afirmou o relatório.

(AFP)

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