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Quando Santo Antônio não é só casamenteiro

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A12 - publicado em 13/06/17
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Em uma cidade do nordeste brasileiro, Santo Antônio também é tido como padroeiro dos caminhoneirosNa imensidão do Brasil, as mais diversas peculiaridades podem ser encontradas, inclusive o lugar onde Santo Antônio não é tão lembrado por ser aquele que une os casais, mas sim como o santo padroeiro dos caminhoneiros. A tradição começou em uma cidade do Estado de Sergipe chamada Itabaiana, pelo fato da Igreja Matriz do local ser dedicada ao Santo português.

Em Itabaiana, Capital Nacional dos Caminhoneiros, existe quase um caminhão para cada 10 habitantes. A cidade que também tem o comércio e a agricultura como um dos pilares da economia, tem população com cerca de 95 mil pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) e cerca de 10 mil caminhoneiros em atividade. Por lá, todo mundo tem um parente ou algum amigo na estrada.

Para celebrar os reis das rodovias deste país, a comunidade local, que está localizada há 58 km da capital do Estado, Aracaju, escolheu trabalho extra para o santo. Ele é mais procurado para interceder pelos caminhoneiros do que pelos namorados.

Uma vez por ano, nos 13 dias que antecedem o dia do santo, 13 de junho, acontece a trezena de Santo Antônio, seguida pela Festa. Já são 52 edições, com direito a procissão de caminhões, festejos juninos e shows artísticos. No passado a cantora Sula Miranda, considerada “Rainha dos Caminhoneiros” era figura frequente.

O tema deste ano é: “Itinerário da Fé de Nossa Senhora e Santo Antônio”, em homenagem ao Ano Mariano, e o Jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida.

Via A12.com

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