Quando a vida estiver difícil, lembre-se de que aprendemos mais na luta que na vitória fácil.
John Stephen Akhwari representou a Tanzânia nas Olimpíadas de 68, na Cidade do México com um inesquecível desempenho na maratona. Ele não quebrou nenhum recorde mundial. Ele nem mesmo ganhou uma medalha. Na verdade, já era noite quando cruzou a linha de chegada e o vencedor já havia recebido sua medalha a mais de uma hora. O estádio estava quase vazio. Mas o desempenho do Akhwari nos inspira até hoje.
No início da corrida, ao disputar posicionamento com outros corredores, Akhwari caiu no chão, gravemente ferindo seu joelho e ombro. Ele tinha tudo para desistir antes que a corrida acabasse, assim como fizeram 18 dos 75 outros atletas. Mas “uma voz interna dizia que continuasse, e ele o fez.”
Uma pequena torcida levantou-se para receber Akhwari, que mancando cruzou a linha de chegada em último lugar com o curativo improvisado em seu joelho balançando ao vento. Ele estava cansado, com caimbras, desidratado e desorientado, mas ele havia terminado. Ao perguntarem por que ele não havia desistido sabendo que já havia perdido, Akhwari respondeu, “meu país não me mandou 7.500 quilômetros para iniciar a corrida mas sim para terminá-la.”