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Mercosul rejeita invasão do Parlamento na Venezuela

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AFP PHOTO / Juan BARRETO

Members of the National Guard arrest an opposition activist during a demonstration against the government of Venezuelan President Nicolas Maduro, in Caracas on June 26, 2017. A political and economic crisis in the oil-producing country has spawned often violent demonstrations by protesters demanding Maduro's resignation and new elections. The unrest has left 75 people dead since April 1. / AFP PHOTO / Juan BARRETO

Agências de Notícias - publicado em 06/07/17

Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, fundadores do Mercado Comum do Sul (Mercosul), manifestaram nesta quarta-feira sua “mais categórica rejeição” à invasão do Parlamento da Venezuela e à agressão de deputados por grupos que apoiam o presidente Nicolás Maduro.

“Tais fatos, precedidos de uma intervenção de altas autoridades do Poder Executivo, sem prévio acordo das autoridades legislativas, constituem um avassalamento do Executivo sobre outro Poder do Estado, algo inadmissível na institucionalidade democrática”, destaca o comunicado dos países fundadores do Mercosul, emitido em Buenos Aires.

O que desencadeou o documento foi a invasão do Parlamento, controlado pela oposição, por um grupo de partidários de Maduro. Vários dos legisladores atacados ficaram feridos – alguns na cabeça – e precisaram ser levados a um centro médico.

“Solicitamos ao governo da Venezuela que ponha fim imediatamente a todo discurso e ações que incentive uma maior polarização, com o consequente crescimento da violência, e a garantir o respeito aos direitos humanos, a separação dos poderes e a vigência do Estado de Direito”, afirma o comunicado.

Após mais de nove horas de cerco, a sede do Parlamento foi evacuada, observou um repórter da AFP em Caracas.

Os países do Mercosul, bloco do qual a Venezuela está suspensa desde dezembro, se disseram novamente dispostos a “apoiar e acompanhar o povo-irmão venezuelano na saída da grave crise política, social e humanitária que atravessa seu país e no caminho para a restauração plena das instituições democráticas e da paz social”.

(AFP)

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