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Crenças limitantes: quais são as suas?

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Fãs da Psicanálise - publicado em 07/07/17

Suas crenças pessoais são a razão do seu sucesso ou do seu fracasso. Você sabe identificar as que te ajudam e as que te atrapalham?

Você já identificou quais são as suas crenças limitantes? Ainda não? Tem dificuldade em identificar quais são elas? Então vamos fazer isso rapidinho, pois elas são a razão de nosso sucesso ou de nosso fracasso. São as responsáveis por nosso crescimento ou por nossa estagnação.

Bom, então vamos primeiramente identificar o que são crenças.

As crenças são todas as ideias que construímos sobre nós mesmos, os outros e o mundo. A maioria de nós não está ciente das nossas crenças, muitas das quais adquirimos quando crianças. Podemos inclusive passar a vida inteira sem saber o quanto as nossas crenças afetam os nossos sentimentos, pensamentos e ações.

Se deixamos nossa vida no piloto automático é o que acontece, mas se quisermos ser protagonistas de nossa jornada, nossa primeira ação é identificar nossas crenças e revê-las sempre em nossa vida, pois a crença que foi útil até o momento, pode não mais servir daqui para a frente. As crenças precisam ser renovadas, pois elas podem estar obsoletas na nossa vida e a gente não se dar conta disso.

Mas não podemos confundir crenças com expectativas.

Vamos a um exemplo prático: “Acredito que existem pessoas sinceras”. Tenho, então, uma crença. Ao pensar que as pessoas deveriam ser mais sinceras, ou tão sinceras quanto eu sou, tenho uma expectativa.

Outro exemplo: Trato os demais bem, porque acredito que isso faça bem aos demais e a mim mesmo. Isso é uma crença. Trato os demais bem, pois espero que me tratem bem em troca, isto é uma expectativa.

Também algumas de nossas crenças podem ser limitantes. Dependendo do meio onde fomos formados, se ele era mais positivo e entusiasta, ou mais negativo e comparativo, podemos ter mais ou menos crenças limitantes. E elas são danosas para nossa vida.

Mas como reconhecer crenças limitantes?

Crenças limitantes são as pequenas vozes que o convencem de que você não pode ser de alguma forma, que você não pode fazer algo ou que você não pode ter ou conquistar alguma coisa. Podem ter raízes em frases da infância como: “Você não é tão bom quanto seu irmão”, “Você é desengonçado não vai conseguir se sair bem no esporte”, “Você é ruim em matemática como todos da família”, “nem adianta tentar”… e assim por diante.

Crenças limitantes em demasia tornam a nossa vida mais pesada, vamos pensando cada vez mais negativo, cada vez mais nos restringimos e aumentamos a ansiedade, as flutuações de humor, o mal-estar…

Muitas vezes quando nos decepcionamos temos a tendência de generalizar e criar uma crença limitante. Exemplo: Um relacionamento afetivo infeliz, que não deu certo e você sofreu pode fazer você pensar que outros não vão ter êxito também, que você não nasceu para ter um relacionamento, que as pessoas de forma geral não são confiáveis…

Não é porque alguém disse não que não vai haver “sins” na sua vida, não é porque tirou uma série de notas baixas que você não vai ser bem sucedido na profissão…

Rejeite sempre qualquer crença que o mantenha triste ou infeliz. Se elas não ajudam, são problemas e todos os problemas devem ser eliminados, precisam de uma solução.

No seu livro “Siga seu Coração”, Andrew Matthews diz com propriedade: “Cada desastre em sua vida não é exatamente um desastre, mas uma situação à espera de uma nova maneira de pensar”.

Por isso é sempre importante rever crenças, valores e hábitos, afinal a vida é uma eterna metamorfose.

(Por Isabel Rios Piñeiro, via Fãs da Psicanálise)

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