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Por que monges e freiras usam cores diferentes – Parte 2

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Philip Kosloski - publicado em 01/08/17
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A história por trás das cores da vida religiosa: franciscanos e dominicanosEste texto é a segunda e última parte do artigo cujo início você encontrará no seguinte link:

Parte 1

Depois de falar dos beneditinos e dos carmelitas, prosseguimos agora com os franciscanos e os dominicanos.

Franciscanos

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Jeffrey Bruno / Aleteia

Fundada no século XIII por São Francisco de Assis, a família franciscana é grande, com numerosas comunidades religiosas, conventuais e apostólicas, inspiradas no Pobrezinho de Assis. O hábito franciscano é simples: consiste em uma túnica (às vezes com escapulário) e pode ser marrom, preto, cinza ou ainda de outras cores, cada uma com seu próprio simbolismo, dependendo do ramo franciscano em questão. O que São Francisco escolheu foi simplesmente o tecido mais pobre da época – aliás, a sua própria roupa tinha remendos de cores diferentes.

No geral, o hábito franciscano é cingido por uma corda com três ou quatro nós, que simbolizam os votos de pobreza, castidade e obediência e um voto mariano extra. É comum que a corda esteja acompanhada de um grande rosário. Essa corda talvez seja o mais distintivo elemento do hábito franciscano: se você vir uma corda em algum hábito religioso, é provável que se trate de alguém com raízes na espiritualidade franciscana. Os frades capuchinhos são um dos ramos mais conhecidos da família franciscana, enquanto os Frades Franciscanos da Renovação são uma comunidade relativamente nova e em notável crescimento.

Entre os mais famosos santos franciscanos estão, além do próprio Francisco, Santa Clara de Assis, São Boaventura e Santo Antônio. A Madre Angélica, fundadora da rede televisiva católica EWTN, fundou seu próprio mosteiro de clarissas, freiras da grande família franciscana. A Ordem Terceira, ou leigos franciscanos, incluiu nomes da envergadura histórica de Dante Alighieri, Santa Isabel da Hungria, Louis Pasteur e o beato Frederico Ozanam, fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo.

Dominicanos

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Provincia di St. Joseph

Fundada por São Domingos na mesma época do nascimento dos franciscanos, a ordem dominicana costuma ser a mais fácil de identificar: seu hábito e seu escapulário são brancos e os homens usam capuz enquanto as freiras usam véu preto, o que, tal como no caso dos beneditinos, configura a única diferença entre os hábitos dominicanos para homens e para mulheres. Em determinadas ocasiões, eles usam uma capa preta sobreposta ao hábito. O branco simboliza a pureza da vida de Cristo e, de modo semelhante aos beneditinos, o preto indica a penitência, a mortificação e a morte ao pecado. Eles também usam um cinto de couro com um grande rosário. Aliás, é esse rosário o que ajuda a identificar os dominicanos entre as outras famílias religiosas que usam branco.

A ordem dominicana também é bastante associada a um alto nível na formação intelectual. Nos Estados Unidos, por exemplo, é muito respeitada a Casa Dominicana de Estudos em Washington, DC, mas essa fama já vem de séculos: é dominicano ninguém menos que São Tomás de Aquino, um dos máximos nomes da filosofia e da teologia católica de todos os tempos. Além dele, são dominicanos o Papa São Pio V e São Jacinto e, no ramo leigo, Santa Catarina de Sena, Santa Rosa de Lima, São Martinho de Lima e o bem-aventurado Piergiorgio Frassati.

A família dominicana tem experimentado nos anos recentes um notável crescimento em seus ramos apostólicos e contemplativos.

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