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Polícia civil: pastor liderava quadrilha que assaltava igrejas de São Paulo

pastor Givanildo polícia

Divulgação/Polícia Civil

Aleteia Brasil - publicado em 23/08/17

Givanildo Borges era pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus em Cubatão

De acordo com a Polícia Civil, uma quadrilha que assaltava igrejas e templos evangélicos em cidades do litoral e do interior do Estado brasileiro de São Paulo era liderada por Givanildo Borges, ele próprio pastor evangélico da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Cubatão.

A polícia divulgou que as investigações começaram em abril, quando a quadrilha assaltou uma igreja na própria cidade de Cubatão. A equipe do delegado Antonio Messias chegou ao bando chefiado por Givanildo e descobriu que o pastor entrava nas igrejas com a suposta intenção de pedir uma bênção, mas aproveitava para levantar informações sobre o dízimo e outros objetos de valor. Imediatamente ele dava o sinal verde aos demais membros da quadrilha, que invadiam o local e consumavam o assalto.

Além de roubar templos da Igreja Universal do Reino de Deus, é interessante observar que o pastor Givanildo também comandou um assalto à Igreja Mundial do Poder de Deus, da qual ele próprio fazia parte. A quadrilha chegou ainda a assaltar uma empresa de produtos eletrônicos e uma residência, ambas no litoral paulista.

Em declarações ao portal de notícias G1, o delegado Antonio Messias relata:

“Em São Roque, foi numa Igreja Mundial, a mesma rede onde ele trabalhava. Quando abordaram os fiéis, um deles era guarda municipal e estava com uma arma. Quando eles descobriram, pegaram a arma e apontaram para ele, mas, por sorte, a arma não disparou, falhou. Eles agrediram o guarda, que ficou três dias internado e está afastado até hoje. Eles agem com muita violência contra os fiéis e andam armados”.

A Polícia Civil divulgou ainda que os outros membros da quadrilha, além do pastor Givanildo Borges, são Felipe Marcolino dos Santos (o “Vovô”), Roberth Lincoln Barroso Oliveira (o “Chuchu”) e Guilherme Augusto da Silva Júnior (o “Didi”).

A Justiça deferiu o pedido de prisão temporária dos integrantes do bando, mas, com exceção de “Didi”, preso em Mongaguá, todos estão foragidos.

Com informações do portal G1

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