Fanáticos falam em "vingança" enquanto um terrorista aponta fuzil contra foto do Papa e a rasga
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O grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico voltou a divulgar o seu recente vídeo que mostra a destruição de imagens católicas na catedral de Marawi, no sul das Filipinas, além da cena em que um terrorista aponta um fuzil contra uma foto do Papa Francisco antes de rasgá-la.
O terrorista aparece de rosto devidamente encoberto, como é próprio dos covardes. Mesmo assim, ele banca o valente:
“Recordem isto, incrédulos: nós vamos chegar a Roma. Nós vamos nos vingar”.
Uma voz em off acrescenta, chamando de “coragem” a própria covardia:
“Depois de todos os seus esforços, aquela que pode se quebrar é a religião da cruz. A inimizade dos cruzados pelos muçulmanos só serviu para dar coragem a uma geração de jovens”.
Não é a primeira vez que os fanáticos do Estado Islâmico ameaçam o Papa Francisco e o Vaticano. Aliás, até mesmo uma parte das imagens usadas no vídeo são repetições de vídeos anteriores. No entanto, fazia certo tempo que o grupo não mencionava diretamente o Papa e a Santa Sé.
O Vaticano, enquanto isso, reiterou que a Guarda Suíça está preparada para lidar com as ameaças terroristas. O comandante Christoph Graf declarou, durante a assembleia geral do corpo de guarda, entre 19 e 20 de agosto: “Talvez não seja mais que uma questão de tempo até que um atentado assim aconteça em Roma”. No entanto, ele destacou também que a capacitação dos guardas tem sido incrementada para uma melhor resposta.
A Gendarmaria Vaticana, responsável pelo policiamento, segurança e ordem pública da Cidade do Vaticano, também já tinha se manifestado a respeito de eventuais ataques contra o Papa. Saiba mais:
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