separateurCreated with Sketch.

O papa Francisco fala sobre as mulheres de sua vida em livro

ROSARY,GENERAL AUDIENCE
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Agências de Notícias - publicado em 31/08/17
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

O pontífice faz uma homenagem especial às suas duas avós, à sua mãe – que “enfrentava os problemas um atrás do outro”, incluindo sofrimentos físicosO papa Francisco revela o seu lado mais íntimo em um novo livro de entrevistas, que será publicado em breve, no qual fala sobre as mulheres com as quais mais contou durante a sua vida.

O livro “Política e Sociedade”, que nasceu a partir de um diálogo entre o pontífice e o pesquisador francês Dominique Wolton, será publicado em setembro, mas a revista Le Figaro Magazine divulgará alguns trechos em sua edição de sexta-feira (1).

Na obra, Francisco fala sobre vários temas delicados para a Igreja, como o casamento entre homossexuais, sacerdotes pedófilos, as relações entre o catolicismo e o islamismo, ou até mesmo a comunhão entre divorciados.

Porém, de forma não habitual, faz algumas confidências sobre as mulheres mais importantes da sua vida. “Agradeço a Deus por ter conhecido mulheres autênticas ao longo de minha vida”, declarou o papa argentino.

O pontífice faz uma homenagem especial às suas duas avós, à sua mãe – que “enfrentava os problemas um atrás do outro”, incluindo sofrimentos físicos -, e às suas irmãs.

“E também tive as amigas da adolescência, as ‘namoradinhas’… Estar sempre em contato com as mulheres foi muito enriquecedor”, ressalta o papa, que diz ter “aprendido (…) que as mulheres veem as coisas de uma maneira diferente da dos homens” e que é “importante escutar ambos”.

O papa conta também que foi muito influenciado por uma militante comunista, Esther Ballestrino de Careaga, assassinada durante a ditadura argentina (1976-1983) após ajudar a fundar o movimento Mães da Praça de Maio.

“Ela me ensinou a pensar a realidade política. (…) Devo muito a essa mulher”, disse Francisco.

O papa conta também que “consultou uma psicanalista judia” quando tinha 42 anos, em um momento de sua vida no qual “sentiu necessidade”. Consultou-se uma vez por semana durante seis meses “para esclarecer algumas coisas”. “Uma pessoa muito boa” que “me ajudou muito”, acrescentou.

(AFP)

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Tags:
Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.