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Grave: Twitter é acusado de censurar conteúdos contrários ao aborto

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Aleteia Brasil - publicado em 27/09/17

Mais um caso preocupante de ingerência ideológica das redes sociais

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A organização pró-vida norte-americana Live Action denunciou que o Twitter está bloqueando seus anúncios e avisou que poderá tomar medidas jurídicas contra a rede social. Em matéria de 22 de setembro, o jornal The Washington Post comentou o caso:

“Um importante grupo antiaborto acusou o Twitter de bloquear seus anúncios e até mesmo exigir a eliminação de ‘conteúdo confidencial’ do seu próprio site. Em uma carta ao Twitter, os advogados da Live Action, conhecida pelas investigações secretas em clínicas de aborto, afirmam que a rede social aplicou incorretamente as suas políticas para censurar anúncios que contêm imagens de fetos em ultrassom, que promovem as suas gravações secretas e que se opõem ao financiamento federal da Planned Parenthood”.

A Planned Parenthood é uma das maiores organizações abortistas do planeta, vastamente financiada com dinheiro público. Entre 2014 e 2015, a gigante rede de clínicas de aborto se viu no centro de um escândalo de venda clandestina de órgãos e de partes de bebês abortados. A Live Action, mediante gravações com câmeras escondidas, conseguiu flagrar e desmascarar membros da diretoria da Planned Parenthood negociando com supostos representantes de uma empresa de “tecidos humanos”. Em um desses vídeos escabrosos, a diretora Deborah Nucatola aparece almoçando tranquilamente enquanto propagandeia com incrível naturalidade: “Somos muito bons para conseguir corações, pulmões e fígados”. As cenas, espantosas, podem ser conferidas no seguinte artigo da época:

Estarrecedor açougue humano: maior conglomerado abortista dos EUA vende órgãos de fetos assassinados

Voltando à atual denúncia de censura: a Live Action afirmou em seu site que os anúncios que veicula no Twitter destacam o valor da vida humana e expõem a verdade sobre a indústria do aborto. A presidente da Live Action, Lila Rose, declarou ao Washington Post:

“Não se trata de um problema ligado a um aspecto de um anúncio. Envolveu a totalidade da nossa mensagem, das imagens do ultrassom de uma vida no útero até a crítica às instalações abortistas. O objetivo do Twitter é ‘dar a todos o poder de criar e compartilhar ideias e informações instantaneamente, sem barreiras’. Eles o estão violando totalmente”. 

O jornal observa que “as acusações da Live Action acontecem num momento em que o Facebook, o Google e outras redes sociais enfrentam acusações de ultrapassarem seu papel de anfitriões ou moderadores e invadirem o reino da censura”.

Um porta-voz do Twitter negou que o bloqueio à Live Action se deva à sua mensagem pró-vida e afirmou que a rede “mantém boas relações com páginas semelhantes e politicamente conservadoras“.

No entanto, a Live Action denuncia os dois pesos e duas medidas do microblog:

“A Planned Parenthood pode ser anunciada no Twitter, mas a rede social reprimiu os anúncios da Live Action chamando as nossas mensagens pró-vida de ofensivas e provocativas. A Planned Parenthood tem permissão para tuitar que a mulher tem o direito de praticar aborto, mas quando a Live Action tuíta que um bebê tem direito à vida, o Twitter considera ‘provocante’ e ‘ofensivo’”.

Um dos advogados da Live Action declarou ao Washington Post que o Twitter não está só dificultando o trabalho da organização, mas também querendo decretar que tipo de material deve aparecer no site da própria Live Action.

Censura recorrente

Têm sido frequentes os relatos de censura cometida pelas redes sociais contra conteúdos rotulados como “conservadores”, o que inclui as posturas cristãs de defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural e, portanto, as posições contrárias ao aborto.

Em julho, teve grande repercussão o bloqueio promovido pelo Facebook contra páginas católicas de diversos países e em vários idiomas, incluindo algumas do Brasil com milhões de seguidores. Após veementes protestos, a rede social “devolveu” as páginas bloqueadas. Reveja o caso:

Grave: páginas católicas denunciam ter sofrido bloqueio no Facebook

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Com informações da agência ACI Digital

Tags:
IdeologiaLaicismoPerseguição
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