A história da Igreja não seria a mesma sem o anúncio que um homem solteiro colocou num jornal alemão, o diário católico Altoettinger Liebfrauenbote (Correio de Nossa Senhora de Altotting), em 1920.
O texto dizia o seguinte:
“Modesto funcionário do Estado, solteiro, católico, de 43 anos, com passado imaculado, do campo, procura moça católica, pura e boa, que saiba cozinhar bem, fazer as tarefas do lar, com talento para a costura e com vistas ao matrimônio tão logo seja possível (…)”
Quem colocou o anúncio no jornal da Baviera foi um jovem chamado Joseph Ratzinger. Mas a primeira tentativa não deu resultado. Então, quatro meses depois, ele voltou a publicar a propaganda, como informou o jornal alemão Bild am Sonntag, em plena visita do pontífice à sua terra natal.
Este segundo anúncio deu muito mais sorte, e a Providência quis que o classificado chamasse a atenção de Maria Peintner, de 36 anos, uma excelente cozinheira. Meses depois, Joseph e Maria casaram-se. Anos mais tarde, no dia 16 de abril de 1927, um Sábado Santo, Maria deu à Luz seu segundo filho: Joseph Aloisius Ratzinger (Bento XVI).