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Filhos pequenos e vida espiritual

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Encontrando Alegria - publicado em 10/10/17
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Dicas práticas, concretas e simplesMais uma vez aproveito posts do facebook para dar uma agitada por aqui.

Compartilho aqui algumas sugestões que fiz a uma mãe de dois bebês que me pediu ajuda, pois podem ser úteis a mais alguém. As crianças da mãe em questão têm pouca diferença de idade e o mais velho tem exigido muita atenção.
“1. Em primeiríssimo lugar, priorize as crianças: a casa não é o mais importante no momento, ela poderá ser limpa em outras ocasiões, já as crianças precisam que você agora, neste instante;
2. Quando o mais novo estiver dormindo, dê atenção ao mais velho: dê colo, beije-o, converse, brinque;
3. Quando for oportuno, talvez depois do almoço, durmam os três: você e os bebês. Sem descanso, seu leite pode diminuir e você pode acabar ficando debilitada física e emocionalmente, o que só pioraria tudo.
4. Não se importe com a opinião dos outros. Quem se preocupa de verdade tenta ajudar em lugar de ficar criticando.
5. Às vezes o mais velho precisará ficar chorando um pouquinho. Não se sinta mal. Você é uma única pessoa e simplesmente não tem como fazer tudo ao mesmo tempo com dois bebês no colo. Mas lembre-se de priorizar as crianças.
6. Tente deixar algumas refeições prontas no final de semana para não precisar cozinhar todos os dias. Você precisa se alimentar bem para ter leite e cuidar dos dois.
7. Lembre-se: por mais difícil que seja, esse tempo passa depressa e é muito importante para a sua santificação, por isso tente não se desesperar, não murmurar, nem sentir pena de si mesma. Deus sabe o que você é capaz de suportar e está no controle de tudo.”

Abordar a questão de levar as crianças à Igreja é sempre uma tarefa delicada. Há quem se ofenda porque crianças fazem barulho demais. Há quem se ofenda com quem se ofende por causa disso. Mas sobre todas as justificativas, melindres e não-me-toques, uma coisa é certa: Deus não nos dá filhos para que nos afastemos Dele, para acabar com nossa vida espiritual. Pelo contrário! Agora, ainda mais do que antes, somos chamadas a ser exemplo e a viver em atos aquilo que louvamos. Assim, filho pequeno não é nem pode ser um impedimento à comunhão. Filho barulhento e sem respeito também não. Ensine-o a se aquietar, a ser reverente, a observar em silêncio. “Ah, mas é tão fácil falar!” Se a questão é facilidade, a melhor saída para todos os problemas é morrer logo de uma vez, porque a vida é trabalho, é dificuldade, e o Paraíso só conquista quem persevera. Ou seja, a tarefa mais dificil é a que jamais é enfrentada, mas se você se esforçar pelo seu filho, com a graça de Deus, irá conseguir. No início, é normal que na criança faça birra, desobedeça, ou simplesmente não tenha noção de como se comportar, e é exatamente aí que entram os limites e a imitação. Aqui em casa, por exemplo, a coisa funcionou assim: Nathaniel, que é o mais agitado, passou boa parte de sua vidinha no colo do pai durante a Santa Missa; agora, que já é maiorzinho, sabe, por tantas vezes nos ter visto, como proceder, ao ponto de pedir para ir à Igreja. Repito: filhos não são nem podem ser um obstáculo à vivência da fé, nem na esfera pública, nem na esfera privada. Eles são os primeiros prejudicados quando a mãe enfraquece espiritualmente, assim como são os primeiros beneficiados quando ela se fortalece. Deus nos chama a si em todas as situações da nossa vida: na tranquila vida solteira, na insegura vida de recém-casada, na inexperiente vida de mãe de primeira viagem, na atribulada vida de mãe de muitos filhos. Ele nos chama porque nos ama e porque sabe que precisamos, mais do que todas as coisas, Dele mesmo.

 

(via Encontrando Alegria)

 

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