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Pe. Fábio de Melo: “Respeitem a infância”

fabio de melo

Padre Fabio de Melo

Aleteia Brasil - publicado em 16/10/17

Diante da militância ideológica relativista e suas teses de "direitos sexuais das crianças", o bom senso pede passagem

Com a onda de militância ideológica relativista que ataca o Brasil sob o pomposo eufemismo de “direitos sexuais de crianças e adolescentes”, a reação dos cidadãos em defesa do bom senso se avoluma.

Nesse contexto, o padre Fábio de Melo publicou um texto, em sua conta na rede social Instagram, para defender os pequenos.

Se alguém pretende acusar o sacerdote de repetir o que alguns rotulam de “clichês cristãos”, pode procurar argumentos mais sólidos. O padre afirma: “Não é inteligente contradizer a ciência. O desenvolvimento do juízo moral é processual. Cabe aos tutores o acompanhamento em cada fase da vida”.

Confira o texto na íntegra:

Que a infância seja respeitada. Que toda criança tenha o direito de crescer, fluir sob a autoridade amorosa dos que a ajudam a descobrir a ética do bem viver. Que a inocência não a abandone antes da hora. Que nunca lhe falte a mão pedagoga, condutora, o abraço que afugenta o medo e a ordem que lhe faz desbravar o mundo em pequenas medidas. Infância é o tempo sagrado em que a submissão faz sentido. Alguém decide por nós o que ainda não sabemos decidir sozinhos. Permitir escolher ao que ainda não está preparado para a escolha é desproteger. Não é inteligente contradizer a Ciência. O desenvolvimento do juízo moral é processual. Cabe aos tutores o acompanhamento em cada fase da vida. Infância é o tempo dos sins que facilitam, mas também das restrições que protegem. Que toda criança tenha o direito à tutela do amor respeitoso. É nesse seio que deveríamos aprender as regras da fragilidade. Que nossos espaços humanos não desprotejam, tampouco instrumentalizem a infância com o intuito de fortalecerem a violenta crueldade do mundo. Que nossos meninos e meninas possam ser frágeis ao nosso lado, sem que isso lhes seja sinal de perigo. Proteger a infância é proteger o direito humano à fragilidade. O que não pode ser frágil a seu tempo sucumbe antes da hora. É a partir da fragilidade que descobrimos a força que nos habita. Onde houver uma criança desprotegida, lá o mundo inteiro padece, retrocede.
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FilhosIdeologiaLaicismoSexualidade
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