Um novo estudo mostra que os pais casados oferecem algo que os casais que moram juntosTanto nos Estados Unidos como na Europa, as crianças nascidas de pais solteiros que moram juntos têm maior tendência de ver seus pais separados em comparação com crianças cujos pais são casados.
Um novo estudo do Institute for Family Studies and Social Trends (Instituto de Estudos Familiares e Tendências Sociais) investigou a estabilidade familiar, comparando pais casados e pais que moram juntos em muitos países em todo o mundo. As descobertas do estudo derrubam alguns dos mitos mais comuns sobre morar junto e seu impacto na estabilidade familiar e no bem-estar das crianças.
Não se trata de dinheiro
Um desses mitos é a ideia de que morar junto é menos estável do que o casamento, porque os casais de baixa renda são mais propensos a escolher morar juntos. No entanto, na maioria dos países analisados, os pesquisadores descobriram que morar junto é menos estável mesmo para aqueles que têm um alto nível educacional.
Os pais que moram juntos sem se casar e que têm alto nível de escolaridade ainda são muito mais propensos a romper que os casados que têm um nível educacional mais baixo.
Isso sugere que, independentemente da renda ou educação, um fator determinante nos relacionamentos é se o casal está vinculado ou não pelo casamento.
Um segundo argumento é que morar junto seria mais estável – ou começa a aparecer mais como casamento – na medida em que se torna mais comum na sociedade.
No entanto, as descobertas não apoiam esta ideia. À medida que o número de filhos nascidos de casais que moram juntos aumenta em um país, a instabilidade familiar também aumenta.
Mais propensos a sofrer abusos
A pesquisa mostra que as crianças de pais solteiros são mais propensas a sofrer abusos e a serem agressivas ou a mostrar comportamentos violentos. Elas são mais propensas a experimentar a pobreza e ter uma saúde pior.
A estabilidade familiar é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças, e o casamento é importante para garantir a estabilidade familiar que as crianças precisam.
Os cônjuges se comprometem a se amar para sempre. Há um verdadeiro ato de autoentrega de tudo o que se é e se tem, e esse compromisso os move a permanecer juntos no futuro.
Este ato de amor tem um valor fundamental para o desenvolvimento das crianças quando elas crescem apoiadas por um amor comprometido.
Não há dúvida de que o restabelecimento de uma cultura que valorize o casamento é uma maneira crucial de melhorar o bem-estar das crianças.