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Papa Francisco: “A morte não é a última palavra”

Papa Francisco fala da vida eterna

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Vatican News - publicado em 03/11/17

Uma bela mensagem do Papa durante a Missa na Basílica de São Pedro pelos cardeais e bispos que faleceram no ano anterior

Era uma sexta-feira chuvosa em Roma, no fim de semana de finados de 2017. O Papa Francisco presidiu a Santa Missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos durante o último ano transcorrido até então. De outubro de 2016 a outubro de 2017, a Igreja no mundo havia perdido 14 cardeais e 137 bispos.

Outros anos transcorreram e outras partidas se consumaram deste mundo para a eternidade, mas a essência da mensagem do Papa Francisco é perene e merece ser recordada regularmente.

Naquela sexta-feira, cardeais, patriarcas, arcebispos, bispos, presbíteros e colaboradores da Cúria participaram da cerimônia. Em sua homilia, o Papa refletiu sobre a relação entre a morte, com a dor pela separação das pessoas que viveram conosco, e a esperança.

A Primeira Leitura, extraída do livro do Deuteronômio, exprimia a forte esperança na ressurreição dos justos:

“A morte torna definitiva a ‘encruzilhada’ que já aqui, neste mundo, está diante de nós: o caminho da vida, isto é, com Deus, ou o caminho da morte, isto é, longe Dele”.

O Evangelho de João, lembrou o Papa, evoca o sacrifício de Cristo e suas palavras na cruz:

“Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente”

“Com o seu amor, Jesus despedaçou o jugo da morte e abriu-nos as portas da vida. Quando nos alimentamos do seu corpo e sangue, unimo-nos ao seu amor fiel, que encerra nele a esperança da vitória definitiva do bem sobre o mal, o sofrimento e a morte”.

Ou seja:

“A fé que professamos na ressurreição leva-nos a ser homens de esperança e não de desespero, homens da vida e não da morte, porque nos consola a promessa da vida eterna, radicada na união a Cristo ressuscitado”.

“Esta esperança, reavivada em nós pela Palavra de Deus, ajuda-nos a adotar uma atitude de confiança frente à morte: realmente Jesus demonstrou-nos que a morte não é a última palavra, mas o amor misericordioso do Pai transfigura-nos e faz-nos viver a comunhão eterna com Ele”.

Concluindo, o Papa convidou a todos a darem graças pelo serviço que os falecidos prestaram generosamente ao Evangelho e à Igreja, reiterando:

“A esperança não engana! Deus é fiel e a nossa esperança Nele não é vã”.

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Rádio Vaticano

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LutoMortePapa FranciscoRessurreiçãovida eterna
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