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Igreja nega funeral público para chefão da máfia Toto Riina

TOTO RIINA

Alessandro FUCARINI / AFP

A picture taken on March 8, 1993 shows mafia boss Salvatore "Toto" Riina during his trial at the high security prison Ucciardone in Palermo. Former "boss of bosses" Toto Riina, one of the most feared Godfathers in the history of the Sicilian Mafia, died early on November 17, 2017 after battling cancer, according to Italian media reports. Riina, 87, who had been serving 26 life sentences and is thought to have ordered more than 150 murders, had been in a coma and his family had been given permission by Italy's health ministry Thursday for a rare visit to say goodbye. / AFP PHOTO / Alessandro FUCARINI

Agências de Notícias - publicado em 19/11/17

A decisão foi baseada em uma diretriz do papa Francisco, que excomungou em junho de 2014 todos os membros da 'Ndrangheta'

A Igreja Católica italiana se negou a celebrar um funeral público para um dos mais temidos e violentos chefões da máfia siciliana, Toto Riina, que faleceu nesta sexta-feira aos 87 anos.

“Está descartada a possibilidade de um funeral público”, declarou o porta-voz da Conferência Episcopal Italiana, monsenhor Ivan Maffeis.

A decisão foi baseada em uma diretriz do papa Francisco, que excomungou em junho de 2014 todos os membros da ‘Ndrangheta, a poderosa máfia calabresa, durante uma visita a esta região do sul da Itália.

“Se a família desejar, um religioso pode acompanhar, porque isto não se nega a ninguém”, disse Maffeis.

Para o bispo, um funeral público provocaria “confusão” entre os católicos.

O Vaticano estuda desde junho uma medida para excomungar todos os mafiosos e corruptos, independente do país de origem.

Até o momento, os mafiosos não são excomungados ‘latae sententiae’, ou seja, automaticamente, pelas ofensas cometidas. Mas não têm acesso aos sacramentos por seu “estado e condição de vida”, de acordo com a doutrina.

Bispos locais também excomungaram mafiosos sicilianos ou da Campania – a região de Nápoles -, mas a Igreja ainda não tem um documento jurídico de valor universal.

(AFP)

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