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Irã restringe acesso às redes sociais de dispositivos móveis

EARTHQUAKE

AFP PHOTO / ISNA / POURIA PAKIZEH

Residents huddle by a fire in an open area following a 7.3-magnitude earthquake at Sarpol-e Zahab in Iran's Kermanshah province on November 13, 2017. At least 164 people were killed and 1,600 more injured when a 7.3-magnitude earthquake shook the mountainous Iran-Iraq border triggering landslides that were hindering rescue efforts, officials said.

Agências de Notícias - publicado em 31/12/17

O acesso ao aplicativo Telegram e à rede social Instagram de celulares voltou a ser restrito no Irã, neste domingo (31), depois de três dias de manifestações contra o governo por todo país – informaram várias agências de notícias iranianas.

“Os dirigentes encarregados da segurança decidiram bloquear provisoriamente o Telegram e o Instagram”, afirmou o site da televisão estatal citando uma “fonte informada”.

As autoridades acusam grupos “contrarrevolucionários” estabelecidos no exterior de recorrer às redes sociais, especialmente o Telegram, para convocar a população a ir às ruas e a usar coquetéis Molotov e armas de fogo.

“Ontem à tarde, alguns elementos contrarrevolucionários utilizaram as redes sociais para ensinar as pessoas a usarem armas de fogo e coquetéis Molotov”, declarou à televisão estatal o ministro das Telecomunicações, Mohamad Javad Azari.

Ele advertiu que “o Conselho Supremo de Segurança Nacional tomará medidas se a contrarrevolução tentar utilizar as redes sociais para provocar distúrbios”.

No sábado, o ministro acusou um canal da rede encriptada Telegram de encorajar um “levantamento armado”.

O cofundador do serviço de mensagens instantâneas Pavel Durov anunciou posteriormente o fechamento no Telegram da rede Amadnews – que tem quase 1,4 milhão de inscritos – por ter incitado a “violência”.

Mas imediatamente apareceram outros canais no Telegram, em particular o sedaimardom, que em algumas horas conseguiu mais de 700.000 inscritos, chamando as pessoas a se manifestarem difundindo vídeos de protestos.

“As autoridades iranianas bloquearam o acesso ao Telegram para a maioria dos iranianos após nos recusarmos a fechar (voz do povo) e outros canais que chamam a manifestações pacíficas”, reagiu Pavel.

(AFP)

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