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Mídias não substituíram as brincadeiras infantis, afirma estudo

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Alohahawaii - Shutterstock

Agências de Notícias - publicado em 21/01/18

Computador, tablet, celular, vídeo game, televisão. Com presença cada vez maior no cotidiano das crianças nos últimos tempos, as tecnologias disputam espaço com as tradicionais brincadeiras e geram preocupação nos pais quanto à interferência no desenvolvimento dos filhos. Mas quem pensa que o mundo eletrônico dominou de vez as horas de recreação da garotada está enganado. As antigas formas de lazer, como pique-pega, carrinho, pipa, queimada, pular corda e brincar de bonecas ainda são bastante valorizadas por esse público.

É o que aponta estudo inédito no Centro-Oeste, realizado pelo Imagem – Grupo de Pesquisa sobre Corpo e Educação da Faculdade de Educação Física (FEF) da UnB. Os pesquisadores pediram às crianças das escolas públicas do Distrito Federal que desenhassem suas brincadeiras favoritas. A população do estudo tinha idade entre seis e 12 anos.

Das 145 crianças participantes, mais de 40% estamparam no papel os brinquedos tradicionais; 30,4% apontaram o interesse por atividades esportivas; e somente 11,4% mostraram preferência pelas mídias. “As mídias têm modificado a infância, interferindo na produção cultural infantil, além de aparecer como forma de lazer de meninos e meninas. Contudo, ao lado desse interesse, notamos que eles ainda gostam de jogar futebol, brincar de correr e pular corda”, comenta a professora Ingrid Wiggers, coordenadora do estudo e líder do grupo.

As crianças pesquisadas eram oriundas de seis escolas das seguintes localidades: Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia, Riacho Fundo II, Arniqueiras e São Sebastião. Para conhecer um pouco mais desse universo lúdico, os pesquisadores também solicitaram a elas que descrevessem as brincadeiras. “O desenho é uma linguagem infantil, é uma forma muito própria de as crianças se comunicarem e colocarem seus sentimentos”, explica Ingrid.

(Com UnB Ciência)

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