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Mamãe, quero ser youtuber!

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Wavebreakmedia - Shutterstock

María Verónica Degwitz - Reportagem local - publicado em 05/02/18

As crianças de hoje estão seduzidas pelo sucesso de seus youtubers favoritos. O que fazer?

De um tempo pra cá, as aspirações profissionais das crianças mudaram muito. Os que antes sonhavam ser pilotos, médicos ou bombeiros agora querem ser gamers, youtubers ou influenciadores digitais.

A era 2.0 modificou a visão que nossos filhos têm da realidade e mudou também a noção do sucesso. O tempo que eles passam vendo vídeos no YouTube e em outras plataformas parecidas faz a fama de muitas outras crianças, jovens e adolescentes que se exibem na rede.

Ryan, que tem menos de seis anos, já entrou na lista da Forbes por causa dos milhões que ganhou fazendo vídeos sobre jogos, testando ou simplesmente falando sobre videogames.

O canal brasileiro “Fran e Bel para meninas” levou a família inteira da Bel para o YouTube, onde são apresentados teatrinhos e novelinhas que retratam o dia a dia da família. O canal é apresentado por mãe e filha e produzido pelo pai. Já são mais de 5 milhões de inscritos.

A verdade é que nossas crianças estão seduzidas pelo sucesso de seus youtubers favoritos, que testam os melhores jogos, têm fama, recebem dinheiro de publicidade e fazem o que realmente gostam. É por disso que um dia você vai ouvir do seu filho: “quero ser um youtuber”.

Há muitas crianças que, desde pequenas, começam a fazer vídeos, imitando seus youtubers favoritos. E pedem aos pais que os publiquem nas redes sociais. Mas, cuidado! A superexposição das crianças nestes canais pode trazer perigos. O fato de elas serem reconhecidas aonde quer que estejam pode transformá-las em vítimas de ações de pessoas sem escrúpulos. Além disso, a fama as submete ao escrutínio de estranhos.

As noções de intimidade e privacidade podem ser violadas também, já que os pequenos ainda não consolidaram mecanismos de proteção de sua intimidade e podem chegar a pensar que todas as suas ações e pensamentos devem ser publicados para seus seguidores.

É inútil lutar contra as novas tecnologias. Mas é necessário conhecer como elas impactam nossa socialização e nossa dignidade.

Também é necessário explicar aos nossos filhos que, embora ser youtuber não seja algo ruim, a utilização de sua imagem nas redes sociais traz consequências às vezes desagradáveis.

Transformar-se em uma pessoa famosa nas redes não é para todo mundo (crianças e adultos, inclusive). Devemos avaliar bem o preço a pagar pela fama 2.0.




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Tags:
EducaçãoInternettecnologia
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