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Coliseu é “tingido de sangue” em apelo pelos cristãos perseguidos hoje

red colosseum Aiuto alla Chiesa Che Soffre

© Aiuto alla Chiesa Che Soffre

Reportagem local - publicado em 23/02/18

Iluminação em vermelho, neste sábado, é tentativa de acordar a consciência de governos, organizações internacionais e mídia

Um dos mais famosos símbolos do martírio cristão será iluminado de vermelho neste sábado, 24 de fevereiro: o Coliseu de Roma ficará virtualmente “tingido de sangue” como forma de apelo mundial em favor dos mártires cristãos do nosso tempo: em pleno terceiro milênio, o cristianismo continua sendo a religião mais perseguida do planeta, sob o retumbante silêncio cúmplice da grande mídia, da maioria das organizações internacionais e de grande parte dos governos, inclusive de países supostamente cristãos.

Na Itália, páginas e perfis católicos nas redes sociais adotarão a hashtag #ColosseoRosso (Coliseu Vermelho) para reforçar a sua adesão à iniciativa.

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Iniciativa Colosseo Rosso
Iniciativa Colosseo Rosso

A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre é a organizadora deste evento simbólico, voltado a despertar as consciências e a combater a indiferença diante da inegável e difusa perseguição contra os cristãos de hoje.

Além do Coliseu, serão iluminadas de vermelho a Catedral Maronita de São Elias, em Aleppo, na Síria, e a Igreja de São Paulo, em Mossul, no Iraque. Os dois países estão entre os mais devastados da atualidade.

A iniciativa já foi realizada em abril de 2016, com a iluminação da Fonte de Trevi, em Roma, e da Catedral de Manila, nas Filipinas. Veio depois a vez do Parlamento e da Catedral de Westminster em Londres, do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e da Basílica do Sagrado Coração, em Paris.

O evento deste sábado contará com a presença de representantes da Igreja Católica e de instituições italianas e europeias. Testemunhas da perseguição darão depoimentos pessoais, entre os quais deverão ser especialmente arrepiantes o de Rebecca Bitrus, que foi refém durante dois anos da seita islâmica Boko Haram (leia aqui a sua história aterradora), e o da família de Asia Bibi, a paquistanesa que está presa no corredor da morte desde 2009 por causa da acusação nunca comprovada de ter “blasfemado contra o islã” (conheça a sua saga acessando este artigo).

O marido e a filha caçula de Asia Bibi, assim como Rebecca Bitrus, serão recebidos pelo Papa Francisco.

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