A Basílica do Santo Sepulcro reabriu nesta quarta-feira, 28.
A Basílica ficou fechada desde domingo, 25, em protesto contra o governo de Israel, que pretendia aplicar novas regras de tributação dos locais de culto cristãos.
“Nós, os líderes da Igreja responsáveis pela Basílica do Santo Sepulcro e do Status Quo que rege os vários lugares sagrados de Jerusalém, o Patriarcado Ortodoxo Grego, a Custódia da Terra Santa e o Patriarcado Armênio, agradecemos a Deus pelo comunicado enviado anteriormente pelo Primeiro Ministro Netanyahu e oferecemos nossa gratidão a todos aqueles que trabalharam incansavelmente para defender a presença cristã em Jerusalém”, disseram os responsáveis pela Basílica, em comunicado oficial.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, concordaram em estabelecer uma comissão que discutirá as novas medidas. Até lá, porém, nenhuma sanção será aplicada à comunidade cristã na Terra Santa.
“Após a intervenção construtiva do primeiro-ministro, as Igrejas esperam conversar com o ministro Hanegbi [atual ministro para Cooperação Regional] e com todos aqueles que amam Jerusalém para garantir que a Nossa Cidade Sagrada, onde a presença cristã continua enfrentando desafios, continue a ser um lugar onde as três religiões monoteístas podem viver e prosperar juntas”, disseram.
As três comunidades encarregadas da Basílica do Santo Sepulcro são o Patriarcado Greco-Ortodoxo (na pessoa do Patriarca Teophilos III), a Custódia da Terra Santa (na pessoa de Frei Francesco Patton, ofm) e o Patriarcado Armênio (na pessoa do Patriarca Nourhan Manoughian).
(Com Canção Nova)