Conheça as tradições judaicas que nos permitem saber como foi esse momento tão especialO casamento judaico era celebrado com muita solenidade. A noiva esperava o seu noivo toda enfeitada e coroada com flores na cabeça, acompanhada por suas amigas na casa do pai enquanto que o noivo dirigia-se à noite, acompanhado de seus amigos, para a casa da noiva.
Ali na presença dos convidados dava-se o início à cerimônia em que o noivo dirigia-se à noiva com estas palavras: “És minha esposa e eu sou teu esposo de hoje para sempre”. Em seguida começava a festa que podia durar até uma semana.
O matrimônio de Maria com José foi destinado por Deus para acolher e educar Jesus, e por isso exigia a máxima expressão da união conjugal, ou seja, o dom total e completo de um para com o outro.
Entre ambos existiu, como afirmou Bernardino de Bustis: “Um amor indivisível e santíssimo; de fato, depois de Cristo seu Filho, a Virgem puríssima não amou nenhuma outra criatura assim tanto como José e da mesma forma José amou Maria acima de qualquer outra criatura”.
Portanto, José como esposo viveu uma profunda experiência de comunhão intimamente ligado a Maria, conviveu com ela, partilhou com ela a sua vida e amou-a com um amor intenso, e da mesma forma foi Maria para com ele, tendo um sentimento natural de esposa, cultivando em seu coração sentimentos e afetos que eram destinados exclusivamente a José.
(Pe. José Antonio Bertolin, OSJ, via Família Católica)