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Francisco aos jovens: a anedota da fofoqueira e a dura paulada no vício da fofoca

POPE FRANCIS
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Reportagem local - publicado em 22/03/18
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O Papa aproveita um relato anedótico para fazer uma afirmação contundente: “Um fofoqueiro faz a mesma coisa que um terrorista”No seu encontro desta última segunda-feira, dia 19, com os jovens que participam da reunião pré-sinodal sobre a juventude, o Papa Francisco contou uma história que, por sua vez, ele próprio tinha ouvido de um cardeal a respeito de um sacerdote e uma paroquiana fuxiqueira.

A anedota contada pelo Papa diz o seguinte:

“[O sacerdote] era de um grande senso de humor e tinha na paróquia uma mulher muito fofoqueira, que falava de todos e de tudo. E ela morava tão perto da igreja que, da janela do quarto dela, até podia ver o altar.

Ela ia à Missa todos os dias, e, depois, passava as outras horas do dia andando pela paróquia e falando dos outros.

Um dia ela ficou doente e ligou para o padre para dizer: ‘Padre, estou de cama, com uma gripe muito forte. Por favor, o senhor pode trazer a comunhão para mim?’. Então o sacerdote respondeu: ‘Não se preocupe. Com a língua grande que você tem, você consegue chegar da sua janela até o tabernáculo’”.

Depois de relatar esse caso, que poderia parece uma grosseria de parte do sacerdote, Francisco explicou o quanto o vício da fofoca é incomparavelmente mais feio, mais grave, mais destruidor e mais pecaminoso que o humor ferino utilizado pelo padre naquele momento:

“Menciono o tema da fofoca porque, para mim, é uma das coisas mais feias nas comunidades cristãs. Sabiam que a fofoca é terrorismo? A fofoca é um terrorismo? Sim, porque um fofoqueiro faz a mesma coisa que um terrorista: ele chega, fala com uma pessoa, joga a bomba da fofoca, destrói e vai embora”.

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