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5 mulheres detetives que são pioneiras do romance policial

FEMALE DETECTIVE

F. V. White & Co | Fair Use

Miriam Diez Bosch - publicado em 25/03/18

A leitura de boas obras de ficção é uma das formas mais prazerosas e nobres de descansar a mente e conhecer culturas e épocas

Imagine: mulher corajosa, na era vitoriana, anda de bicicleta, dirige carros, quebra as regras, não comparece às recepções para tomar chá, recolhe impressões digitais em um cadáver, comete pequenos delitos para resolver casos difíceis.

Pela primeira vez uma antologia, compilada pelo especialista Michael Sims (Tennessee, 1958) reúne as melhores lutadoras contra o crime. Sims mostra seu fascínio por essas mulheres: Ao invés de conversar sobre moda na sala de estar enquanto seus maridos fumavam o charuto depois do jantar, essas mulheres entram na névoa de Londres perseguindo suspeitos”.

Nos últimos anos da era vitoriana, a opinião pública britânica estava fascinada pela figura conhecida como “a nova mulher”, a detetive pioneira que perseguia suspeitos sob a espessa névoa de Londres.

Apresentamos a seguir algumas importantes mulheres detetives da ficção:

1 – Sra. Paschal

William S. Hayward (1835-1900) é o primeiro a apresentar uma mulher como detetive profissional, em Revelations of a Lady Detective (Revelações de uma Mulher Detetive), provavelmente editado em 1864. A detetive é a Sra. Paschal, uma mulher bem-nascida com uma boa educação que, segundo ela mesma, tinha um cérebro vigoroso e sutil. Ela mesma não sabe por que chegou a embarcar em uma “carreira estranha, estimulante e misteriosa”.

2 – Loveday Brooke

L. Pirkis (1841-1910). Estamos diante da primeira mulher detetive criada por uma escritora. É a astuta Loveday Brooke. Brooke é uma respeitada pesquisadora profissional: é versátil no social e está em contínua oscilação entre princesa e donzela, entre povo e cidade, escreve Sims. Ao contrário de muitas das detetives vitorianas, as histórias de Brooke não constituíam um ciclo de romance que convergia em um único resultado. Cada uma delas era independente, como os casos de Sherlock Holmes. Uma das histórias mais famosas é “Drawn Daggers”, de 1893.

3 – Sarah Fairbanks

Mary E. Wilkins (1852-1930). Autora popular e respeitada, considerada uma das melhores criadoras de personagens da Nova Inglaterra. Em sua famosa história “The Long Arm”, de 1895, Sarah Fairbanks, a protagonista, não é uma detetive profissional, mas tem todos os recursos para ser uma. Um detetive masculino se junta a ela e, juntos, realizam uma investigação que levará a uma confissão detalhada do assassino.

4 e 5 – Amelia Butterworth e Violet Strange

Anna Katharine Green (1846-1935). É uma das figuras mais destacadas na história da literatura de detetives. Seu personagem mais famoso é Ebenezer Gryce, do Departamento de Polícia de Nova York, mas ela também criou Amelia Butterworth e Violet Strange, outras duas divertidas detetives mulheres.

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