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A Quinta-Feira Santa em que um trem atropelou a Eucaristia – e ela ficou intacta

Pe Alejandro Bejar Facebook Parroquia San Roque e Ministerio Seguridad Mendoza

Pe Alejandro Bejar, Facebook Paróquia San Roque / Ministerio Seguridad Mendoza

Reportagem local - publicado em 03/04/18

Ao tentar atravessar um cruzamento ferroviário não sinalizado e sem barreiras, ele fica preso nos trilhos, escondidos pela vegetação. De repente, a buzina do trem.

San Roque, Argentina, Quinta-feira Santa de 2017. O pe. Alejandro Béjar, de 50 anos, se dirige em seu velho Ford Escort para visitar doentes e celebrar três Santas Missas nas comunidades que atende como sacerdote católico.

Ao tentar atravessar um cruzamento ferroviário não sinalizado e sem barreiras, ele fica preso nos trilhos, escondidos pela vegetação. De repente, a buzina do trem. O carro continua preso aos trilhos.

“Vamos!”

O carro não se move. Quando a locomotiva aponta na curva, ele dispõe apenas de segundos para se soltar do cinto de segurança e abandonar o carro imediatamente, sem tempo para sequer pensar em retirar nada do veículo.

O trem atinge o carro em cheio, empurrando-o cerca de 25 metros e causando-lhe graves danos, principalmente do lado do carona. O trem, porém, não sofre danos.

“A Eucaristia!”

O que atinge a mente do sacerdote naquele instante não é a situação do seu velho carro, mas a bolsa na qual ele levava as hóstias já consagradas, sobre o banco do passageiro. O Corpo de Cristo estava naquele carro, justamente no lado que um trem havia atingido em cheio e empurrado por 25 metros!

Eis então a inacreditável surpresa:

“A bolsa não saiu do banco. Ela ficou no mesmo lugar onde tinha sido colocada. E aquele banco foi esmagado porque recebeu o impacto. A bolsa não se mexeu”.

Em declarações à agência de notícias ACI Digital, o sacerdote se revelou envergonhado por não ter levado consigo as hóstias consagradas ao escapar do carro, mas agradeceu a Deus por ter-lhe salvado a vida.

“Agradeço a Deus porque eu estava calmo e não me desesperei. Foi um sinal de Deus, que estava lá presente naquele momento e me ajudou a ter esses reflexos para manter a calma e não me desesperar”.

E, voltando ao fato de as hóstias consagradas terem permanecido ilesas, o que ele acrescenta torna o caso ainda mais impactante:

“No banco de trás eu tinha outra bolsa, com farinha fina, para a comunidade onde ia celebrar a Missa. Aquela bolsa se abriu e a farinha se espalhou toda. Mas a bolsa das hóstias nem se mexeu”.

Após aquele episódio extraordinário, o sacerdote ainda conseguiu chegar à primeira Missa que estava programada para aquela inesquecível Quinta-Feira Santa, dia da instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico.

Em suas declarações na ocasião, ele afirmou que, oito anos antes, duas mulheres haviam falecido naquele cruzamento em circunstâncias semelhantes e pediu que as autoridades tomassem as devidas providências para limpar a área e sinalizá-la adequadamente.

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