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Padre é assassinado dentro de igreja no México

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Reportagem local - ACI Digital - publicado em 20/04/18

Nos últimos 6 anos, 22 sacerdotes foram mortos no país

O Padre Rubén Alcántara Díaz, vigário judicial da Diocese de Cuautitlán Izcalli (México), foi assassinado com uma arma branca dentro de uma igreja na quarta-feira, 18 de abril.

Com a morte do Pe. Rubén, já foram assassinados 22 sacerdotes desde 2012, informou o Centro Católico Multimeios.

Segundo os meios de comunicação locais, a Procuradoria da Justiça no Estado do México confirmou que o assassinato ocorreu em 18 19h (hora local), na igreja de Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Cumbria. Testemunhas contaram que sacerdote de 50 anos foi esfaqueado por uma pessoa que fugiu após o crime e ainda não foi identificada. As fontes oficiais não confirmaram se havia outras pessoas na igreja na hora do crime.

A Diocese de Cuautitlán Izcalli expressou a sua tristeza pela morte do sacerdote: “Enquanto realizam as investigações pertinentes, pedimos a Deus pelo seu descanso eterno e peço a todos que se unam a esta intenção”, diz a nota oficial da instituição.

Do mesmo modo, o Secretário Geral da Conferência Episcopal Mexicana, Dom Alfonso Miranda, expressou em sua conta no Twitter as suas condolências pela morte do Pe. Alcántara Díaz e por “todas as vítimas da enorme violência no México. Deus nos ajude”.

O Arcebispo do México, Cardeal Carlos Aguiar Retes, também lamentou “com muito pesar o assassinato do sacerdote Ruben Álcantara Díaz, da diocese de Izcalli” e pediu que “a esperança na Ressurreição fortaleça os fiéis e o seu bispo”.

Em março de 2018, o Arcebispo de Cuernavaca, Dom Ramón Castro Castro, disse que o assassinato de sacerdotes no México é “um fenômeno muito triste e doloroso que obscureceu o horizonte do país”.

O Prelado encorajou os fiéis a lutarem para erradicar do país o câncer do crime organizado com o Evangelho, sempre buscando a paz e a justiça.

O país mais perigoso para os padres

De acordo com Centro Católico Multimeios, em 2017, pelo nono ano consecutivo, o México foi considerado o país mais perigoso para exercer o sacerdócio. Ainda segundo o CCM, essa onda de violência é marcada pela falta de investimentos na segurança pública. O texto do órgão ligado à Igreja diz que “os agentes pastorais no México são cada vez mais vulneráveis à crescente onda de agressões, assassinatos e sequestros, posto que as autoridades lhes entregam pouca ou nenhuma proteção contra atentados, sobretudo em zonas de alto risco, onde prolifera a insegurança e operam grupos do crime organizado”.

Com informações de ACI Digital 

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