Nota oficial da Federação Internacional das Associações Médicas Católicas denuncia com veemência as ações inaceitáveis do Hospital Alder HeyReproduzimos abaixo, traduzida ao português, a nota oficial publicada pela Federação Internacional das Associações Médicas Católicas a respeito do caso Alfie Evans. O texto original em inglês pode ser conferido diretamente no site da Federação, aqui.
Estamos profundamente preocupados e indignados com o tratamento e os tipos de cuidados oferecidos a Alfie Evans. Querendo retirar o tratamento para que ele morresse, as autoridades médicas levaram Alfie ao Supremo Tribunal [do Reino Unido]. Com isso, e em decorrência da ação judicial do hospital, os pais perderam o direito de tomar as decisões sobre o seu amado filho. Eles só podiam “aconselhar” o Tribunal e observar os juízes tomarem as decisões em nome de Alfie.
O Supremo Tribunal decidiu que era do “melhor interesse” de Alfie ser morto, autorizando assim a retirada do tratamento. Como resultado, os pais estão sendo torturados e obrigados a apenas observar enquanto o hospital toma medidas que devem levar a criança à morte.
Existe uma alternativa viável (nomeadamente, a transferência via ambulância aérea para avaliação aprofundada em um hospital especializado, em Roma); no entanto, o hospital e os médicos responsáveis por Alfie insistem em mantê-lo sob os seus cuidados e em trajetória rumo à morte. Alfie tem recebido um pouco de oxigênio e hidratação, mas obter esses recursos para ele exigiu um grande esforço. Foi oferecida também a sedação, embora (ao que sabemos) ela não tenha sido aplicada até o momento. Caso seja aplicada a sedação, Alfie terá insuficiência respiratória e morrerá ainda mais rapidamente.
Ações como essas trouxeram o Hospital Alder Hey ao centro das atenções mundiais e, por extensão, colocam toda a nossa profissão em descrédito.
A tirania médica deve parar. O pobre Alfie não pode ser morto desta maneira. Exigimos que as autoridades permitam a transferência segura de Alfie para Roma.
Respeitosamente, insistimos que, com efeito imediato, o GMC [Conselho Geral de Medicina do Reino Unido, ndr] investigue as ações dos médicos encarregados destes cuidados. Os médicos, sem qualquer dúvida, deveriam recusar-se a implementar uma decisão tão tirânica e permitir que Alfie seja transferido para Roma.
Dr. Anthony Cole, pediatra. Aliança pela Ética Médica [Medical Ethics Alliance]. Emérito Mestre Nacional da Associação de Médicos Católicos do Reino Unido [Guild of Catholic Doctors – UK]
Dr Thomas Ward
Dr Adrian Treloar MV BS FRCP MRCPsych MRCGP
Dr Robert Hardie
Dr Josephne Venn-Treloar MB BS
Philippe Schepens MD
Theresa Mandeville RN, MSN, CMSRN
Carlos A. Casanova, PhD
Deacon William V. Williams, M.D.
Dr. Adrian Quinn, Psy. D.
Dr Maria Isabella Sereni
Sara Brugnoli MD
Erica Damler
W W Bendi
Belinda Bright
Elizabeth Heare
Lisa Power
Pauline Woodcock
Francesca.Sorrentino
Annamaria Zardini
Enrico Finetti
Sara McGreevy
Margaret Czyz
Laura Huffman
Michelle
Laura Bolster
Anna Robinson
Anna Maria Napoli
Doyen Nguyen
Angela Southwood
Noli A. Mababangloob
Jonathan Sharman, Clinical Audit Coordinator
Kareena Leaker
Ana Brillon
Mrs Elizabeth Rhodes
Alex Hewitt
Helena Manuela Rodrigues Freitas
Ryan DellaCrosse
Nicole Murray (Paramedic)
Katie Abbott
Alan Yates.
Maureen Bennett
Iwona Ożarowska
Stacy Mooney
Natasha Barrett
Maria Love
Aga Anisimowic
B Cameron
Ciara O’Connor
Jackie Jones
Amy Rowles
Charlene S
Pietro Friscuolo
Mrs Evelyn Davie
Joseph Burnham, DC
Convidamos os médicos a co-assinarem esta petição. Se você deseja firmar esta declaração, por favor escreva para secretary@medethicsalliance.org.uk